QUANDO O PLUTOSSOCIALISMO ESTREBUCHA

Camarada, estás cansado da Austeridade? Podes voltar à balbúrdia e à roda livre dos cheques amistosos dos Governos Socialistas, onde crescimento e emprego, emprego e crescimento nasciam como cogumelos ao estalar de um dedo. Basta nacionalizares o teu voto e sugerires às Esquerdas o que às Esquerdas incumbirá, assim que a Suprema Maçã Podre do Regime, sempre a maquinar conspirações, acabe de as federar para derrubar este Governo e talvez o próximo e o próximo, se, à vez, cada um dos próximos governos não agradarem ao Exmo. Plutossocialista Maçónico, papa de todos os Plutodemocratas. Só gostava de perceber como é possível que amanhã Mário Soares, basicamente a Maçã Podre Suprema do Regime, consiga reunir na mesma sessão, na Aula Magna, as direcções do PS, PCP e Bloco de Esquerda e estas aceitem deixar-se federar-conspurcar numa espécie Peitaça Comum que funcionará como Espantalho das intenções e simpatias da Opinião Pública e como Repelente Fatal do voto útil ulterior numa alternativa a Bruxelas, a Berlim e às políticas que o BCE prescreve para o nosso carcinoma regimental corrupto e decadente, sob o obediente Governo de Salvação pós-PEC a que Passos-Gaspar presidem. O que é natural é as Esquerda conservarem entre si uma higiénica heterofagia para que todos ganhem o seu quinhão e todos percam na medida em que se devorem e se ataquem e se diminuam. Mais intrigante para mim é que modere ou presida à pomposa coisa precisamente o reitor da Universidade de Lisboa, Sampaio da Nóvoa, em cuja cabeça alvejante deveria morar um módico de distanciamento crítico de Esquerda: quem dá a mãozinha à Maçã Podre Máxima do Plutossocialismo Maçónico e Amiguista; quem serve de coxeante canadiana à gente repetida por décadas que asfixia o Regime Português há décadas; quem serve de amanuense aos que conspiram à sua vontade para deixar em herança a sua maravilhosa isenção democrática, putrescente exemplo cívico, do abnegado e patriótico Plutossocialismo Maçónico, Laico e Devorista —, fica tocado, tingido e estragado. Sampaio, Sampaio, quo vadis?

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