«PERDOAI-ME, SENHOR!»


«Perdoai-me, porque sou muito sôfrego, muito, muito descarado, Senhor,
e não tenho mãos a medir, provendo, pífio, ao Trabalhador Precário
esse tacho com que, Provedor, bato pívias ao pobre patronato nacional,
coitado, tão humanitário!
lkj
Sou um Esperto, Senhor! Um Grande Esperto, Senhor!
Sou o fruto perfeito de um certo modo de ser Democrático e Intolerante.
E, já agora que, contumaz, imploro o V/ perdãozolas, quero uma Nova Maioria Absoluta.
Ter como Palhaços tão bons palhaços como os Portugueses, vicia, Senhor! Amen»

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