NISTO SE ESMERA O MP

Sempre estranharemos a celeridade de certos processos como o Caso Leonor Cipriano e não 'Caso Joana', ressuscitado por obra e graça. O que pensar de uma mulher afinal bastante amiga de episódica automutilação?! Dois pesos e duas medidas medram em Portugal. Estranhamos o dinheiro justiciário subjacente dos McCann, afinal um casal rançoso com amplas provas de ranço e interstícios abomináveis. Estranhamos e estranharemos sempre a putrefacção da Justiça Portuguesa da qual parece que nenhuma justiça emerge, luxo caro, tão célere a sovar o pobre povo que luta contra o crime e afronta os grandes tubarões da omnimpunidade. Tão lenta a dar conclusão a casos como o miserável Casa Pia e agora o Freeport que Pinto Monteiro sistematicamente tenta desvalorizar certamente porque lho mandam. Nós sabemos que mandam nele e ele obedece. Uma Justiça que faz isto a um Povo merce todo o escárnio do Mundo e a vergonha de Portugal. A cara de lua de Marinho Pinto, como sempre, é sempre a mesma: a do sistema, a da língua de pau, a da obstrução, a do fumo e a da confusão. Deploro isto do mais fundo do meu ser: «O Ministério Público pediu hoje, no Tribunal de Faro, a condenação dos cinco actuais e antigos inspectores da Policia Judiciária, acusados de tortura, falsificação de documentos, falso testemunho e omissão de denúncia, no caso de Leonor Cipriano. O procurador António Correia, durante as alegações, retomou a tese de que as equimoses que mãe de Joana apresentava no rosto e na região lombar, não eram “compatíveis com uma queda nas escadas” nas instalações da PJ de Faro.»

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