POLÍTICA COMO ALIENAÇÃO E FRAUDE


Anúncios. Anúncios e mais Anúncios. Festivos. Feirantes. Fogo de artifício e encenação em grande. O PM é um anunciante. Mau. Repetido. Tresandante como o vendedor da banha da cobra ou Elixir Capilar de mijo e tinta «"an arrant fraud" and concoction of "piss and ink."» Adolfo Pirelli/Daniel O'Higgins, de Sweeney Todd. A insensibilidade pela realidade (a ver se a realidade passa por si sem maiores danos eleitorais) demonstra bem o timbre de uma política populista e irresponsável, tirando todos os coelhos da cartola aflitivamente numa ausência crassa de ideias para o que realmente interessa. E o que interessa é dar acordo do Sistema Económico Português que soçobra em razão de um Fisco Devastador linkado a uma Lata Incompetência Governamental. Falar Sócrates de Ensino insulta o conceito. Com Sócrates, o Ensino sofreu uma vulgarização grotesca nos níveis de exigência com paradoxal imposição de sofrimentos sistémicos aos docentes. Com Sócrates, as estatisticas melhoraram milagrosamente sob tortura da 'verdade do jogo' e uma vez mais, porque o hábito bem de longe, de forma fraudulenta. Com Sócrates, os activos humanos do Ensino foram massacrados, espoliados, humilhados, remetidos por desgosto para evacuações antecipadas por aposentação ou abandono da profissão. Baixar os custos no ensino aparentemente assim o exigia, desde que não se olhassem a meios para ajudar o pé de meia de João Pedroso. E agora, a treta continua. O abandono da escolaridade parecerá desaparecer. A escolaridade dos portugueses simulará um aumento tal como o desemprego e a emigração vão de vento em popa. A começar pelo próprio PM, não faltam diplomados segundo uma lógica automática e facilitista, a bem das estatísticas. As estatísticas em primeiro lugar e os índices e os números. As pessoas estão ali para atrapalhar estas luminosas políticas anãs: «O primeiro-ministro anunciou a extensão da escolaridade obrigatória para 12 anos e fê-la acompanhar de bolsas de estudo para todos os alunos com aproveitamento que estejam nos dois primeiros escalões do abono de família. Antecipa assim em vários meses uma medida que tinha previsto apenas para a próxima legislatura na sua moção ao Congresso do PS. Mas a oposição prefere destacar que a medida já estava prevista no programa eleitoral do PS em 2005.»

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