HOLLANDE E A TOMA DE VIAGRA POLÍTICO

Não é que não faça sentido uma harmonização de regras na Zona Euro, mas o problema de Hollande para liderar uma tal via de reacção ao imobilismo táctico alemão consiste na carga das suas próprias dificuldades internas. E são enormes: 1. para lidar com a dívida pública francesa; 2. para lidar com a capacidade de mobilização e protesto basista sindical e corporativo; para basicamente suportar toda a vulnerabilidade da sua presidência decorrente da percepção negativa de si e da sua austeridade por boa parte do eleitorado, mesmo daquele que o elegeu. Resumindo, tarde piaste. O ensaio desta via de contraponto à Alemanha é a tentativa de ganhar fôlego interno, toma contrariada de viagra político na frente eurozonista para francês ver.

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