A TACITURNA


Incomoda mais calada, em Londres ou em qualquer recanto nacional,
porque é de uma absoluta conivência tácita, não fosse toda ela taciturna,
com Sócrates, o todo-poderoso cá do west-bairro.
Mais uma sem tomates para atacar o lado da despesa,
atacando as obscenidades remuneratórias nos Quadros do Estado.
Aliás dar a mão a Sócrates é garantir a Partilha de esse intocável Ponto Particular.
lkj
Por isso, a já hipoteseada ressurreição futura do Bloco Central
é a admissão de que só juntos, ela e ele,
poderão concluir a arrumação da casa sobretaxada que iniciaram:
manter desmantelado o Estado Social e até ir mais além,
manter de rastos a economia como preço a pagar pela salvação orçamental do Estado
e contrabalançar uma mais que esperada reacção recrudescida à esquerda
com o esperado reforço dos seus representantes parlamentares.
lkj
Nada, portanto, como darem-se as mãos e salvarem-se como puderem.

Comments

Anonymous said…
Conheces aquela história do Dr. Jekyl e o Mr. Hyde?
Imagina-os aos dois ...
Ou uma música, penso que cantada inicialmente pela Madalena Iglésias, onde a dado ponto se dizia que "ele sem ela não é ninguém!"
Tiago R Cardoso said…
Não acredito em blocos centrais, muito menos com estes senhores, quer dizer não acredito na consistência.
antonio ganhão said…
A senhora ressuscitará após o congresso.
joshua said…
Os cidadãos portugueses e contribuintes já não embarcam nesses tipicismos, nessas idiossincrassias fáceis sobre o que somos ou deixamos de ser enquanto povo. Um CleptoEstado significa fraqueza e um Estado fraco, intrusivo, faz fraca a forte gente e se ajuda e coopera com quem pode, procura desembaraçar-se o mais possível do lastro de quem não pode, por mais que trabalhe.

A base está entregue a si mesma, à sua remissão à escravatura e dispensa porque o desemprego irá ser massivo por força das máquinas. O Estado Português Nottinghamsobretaxa toda a gente e asfixia a economia para resolver um problema só de um lado dele. A base está entregue a si mesma. O Estado sobretaxa tudo o que mexe. Mas talvez não a Compal, talvez não a Frulac, talvez não a Critical Software, talvez não Aerosoles, talvez não a Alert, talvez não a Bial, talvez não a Brisa, talvez não a Edifer, a Frezite, a EDP, a Jerónimo Martins, a BA Vidro, a Martifer já eolovenezuelaniana, a Nutrinveste, a Out Systems, a Primavera Software, a Portugal Telecom, a Salsa, a Simoldes, a Sonae, a Têxtil MG, a Tim W.E, a WeDo Consulting, a YDreams, a Zon Multimedia...

Um dia ainda reconhecerão que o défice era um problema fácil de gestão desde que se interviesse no cerne dos interesses das clientelas partidárias cujo efeito bola de neve, criado pela classe política para se autopreservar. Afinal tudo isso fora um crime da pseudodemocracia e que talvez esse crime subdesenvolvimental mereça uma retribuição. Queria ver chegarmos a esse grau de Verdade cara a cara.

PALAVROSSAVRVS REX
Joaninha said…
Olha eu contava-te a minha ida ontem à segurança social, mas primeiro corrias o risco de ficares com a tensão nos 14/9 como eu, o que não é bom para ninguem.
Mas resumindo e baralhando. Fiz as contas ao que pago a segurança social e ao que pagaria por um seguro de saude e por um plano de reforma. Sabes que mais. Era metade daquilo que eu pago á segurança social.

MAs nem foi isso que me deixou doida de nervos. Foi mesmo a total incompetencia do sistema.
Sabes qual foi o desabafo da senhora do balcão, perante a tua amiga aqui, que já tremia de raiva e tinha os olhos injectados de sangue.

- Eu peço desculpa, mas sabe nós atendemos nesta repartição uma média de 600 pessoas por dia, mas o nosso chefe resolveu reduzir o pessoal de atendimento ao publica a 3 pessoas...
Anonymous said…
O que eu lamento, é que passamos ao lado de meter sangue novo na politica portuguesa.. embora não seja "da cor", gostava de ver ganhar o Pedro Passos Coelho! Ganhou o sistema, ganhou a velha senhora... Só espero que isto não abra um precedente que leve o Socrates a voltar a aumentar a idade da reforma!!!
Patti said…
A total demissão da madame da cara simpática, da 'chefa' da oposição, ma altura do bloqueio e da impunidade a que assistimos, foi completamente reveladora. Se alguém tinha dúvidas, deixou de as ter.

Aliás podia dar as mãos ao Eng. e brincarem os dois às estátuas ou à mamã dá licença!

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