A CULPA É DO PS

O PS é uma nódoa. Tudo o que o PS fez no passado agudizou os problemas portugueses do presente e basta isso para não merecer qualquer espécie de felicitações pelos próximos cem anos. Tudo o que o PS faz no presente é empatar. O PS não disse que não. Fingiu voz grossa. O não de hoje, impostura e fingimento, será o sim de joelhos amanhã. O PS não é mais decente nem menos que aquela gente do PSD e do CDS. Se formos a falar de demagogia, na medíocre competição demagógica entre a Esquerda e a Direita Portuguesas, não há defesa possível para ninguém, mas a necessidade fisiológica de flagelar as nádegas da Esquerda e da Direita pelos próximos cinquenta anos. Além de ser uma nódoa, o PS é medíocre, filho da mediocridade económica-financeira do dr. Soares, sobrinho da mediocridade intelectual do coiso Alegre. Foi o PS que governou os últimos treze anos e fez deslizar Portugal para a Bancarrota. Não foi o PSD e o CDS. Foi o PS que armadilhou as Contas Públicas com um número infindável de ónus, dívidas, trapalhadas, swap, PPP, dívidas, dívidas, dívidas, compromissos pesadíssimos aos contribuintes pelos anos e as décadas, o que explica parte da necessidade de ir além da Troika, se tal, mesmo exigindo muitos mais sacrifícios no curto prazo ao povo português, significasse menos sacrifícios por menos anos e o fim dos sacrifícios em poucos anos. Não foi o PSD e o CDS. Foi o PS que deixou as empresas públicas de transportes num estado verdadeiramente calamitoso, com resultados operacionais negativos, défices acumulados. Era o PS que desorçamentava inúmeras parcelas que agora comparecem nos exercícios orçamentais, passando anos a disfarçar a real dimensão da dívida, tal como fizera o último Governo Grego, antes da respectiva bancarrota. Um Estado miserável, esventrado, apenas útil à cambada de rapaces e parasitas da política, um Estado assim herdado não permite que se cumpra com facilidade um único resultado positivo em termos de indicadores económicos e sociais, coisa aliás consistente com o facto de estarmos sob resgate, com um magno problema de dívida pública, da qual é preciso sair segundo a realdade e não os nossos mais generosos e voluntaristas desejos. Foi o PS que apresentou Orçamentos sucessivamente eleitoralistas e demagógicos. Nunca foi o caso  do PSD e o CDS no pós-pré-bancarrota. Antes da demissão do Ministro das Finanças Vítor Gaspar, o PS já vinha exigindo eleições antecipadas e a rasura constituicional da Maioria Parlamentar, pressionando dia sim, dia sim, o Presidente para sampaionar. O PS não tem moral para apontar o dedo à Srª Swap porque foi sobretudo sob ministros e sob a caução do Governo Socialista que todos os Mr. Swap e Mrs. Swap swaparam. O PS não demitiu o Ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas, mas dentro do PS, o dr. Soares conspirou, suspirou e espirrou para que Portas rompesse com  a coligação, a Ala Socratista frequentou o insulto grosseiro e frequente à instituição Presidente, e nunca nos foi dado a perceber com que força negocial à partida pode este PS forçar a mão da Troyka a parar a austeridade e outros delírios que constam das propostas socialistas nas pseudo-negociações desta semana. O PS deveria saber que para o Presidente da República a remodelação do Governo só faria sentido caso a realidade do País e os desafios da intervenção externa nesta fase crucial não exigissem mais força, mais coesão, uma só voz dos partidos da governabilidade, mesmo para atendimento das ideias, argumentos e sugestões que o PS quisesse apresentar à Troyka com o apoio do PSD e do CDS-PP. Se o Presidente da República perdeu a confiança no PSD e no CDS-PP, acabou de perder também a confiança no PS, que terá de se haver com os problemas acrescidos que a fraqueza negocial da parte portuguesa passe a comportar, sem este acordo. Se o Presidente da República não tem confiança no PSD, nem no CDS, nem no PS, por que razão haveria de suscitar eleições para delas surdisse um empate técnico Direita/Esquerda ou mesmo um enfraquecimento eleitoral italiano do PS, do CDS e do PSD?! O povo português foi muito claro em 2011: estava na hora de limpar a sujeira, a rapacidade e os frutos danosos que PS relegara a quem viesse depois. Quem é o PS para dizer que o PS não deve fazer nada para que o povo português se veja livre da Troyka, no prazo previsto?! A verdade também é esta. Não é nada líquido que o PS chegue ao poder. É, sim, muito provável que, em coligação do tipo Bloco Central, vá pôr em prática, porque obrigado, políticas muito piores que as dos últimos dois anos, pois tempo é dinheiro e quer o Presidente quer o PS têm-no malbaratado. Foi o PS que pariu a bancarrota de que esta crise é um mero pormenor formal e um episódio picaresco definidor da merda de classe política que nos coube em sorte. Se houver eleições imediatas, num horizonte tão crítico e tão passível de incerteza interna e externa, rodeados de países em crise semelhante ou até pior, como a Espanha e a França, uma crise que promete explodir, Portugal e os portugueses ficarão ainda mais vulneráveis, serão os únicos prejudicados, serão ainda mais prejudicados. Ontem o PS rompeu o que já se sabia que iria romper. Fê-lo com pompa. A política-puta ganhou. A política chula triunfou. A classe política em Portugal quer experimentar toda a espécie de fauna à frente dos nossos destinos. Depois de um perfeito delinquente, Sócrates, de um neo-salazar frágil, como Passos, já espreita e vem sorrindo uma merda politiqueira qualquer com medo dos animais ferozes e cricas vorazes do próprio partido, Seguro.

Comments

Anonymous said…
Não,Senhor Joaquim Carlos a culpa não é do PS. A culpa, como já vimos alertando há muito tempo, é do Governo que, desde que tomou posse, não tem feito mais nada senão encobrir e branquear a governação anterior, em vez de julgar os criminosos e obrigá-los a restituir o dinheiro roubado.E não tenha ilusões, Senhor joaquim Carlos, pois, enquanto não se reprimir a corrupção nunca o país melhorará. Não adianta os políticos andarem com estas fantochadas que não passam de manobras de diversão, enquanto o País segue a sua marcha inexorável em direcção ao abismo, indiferente a tudo o resto
José Domingos said…
Excelente. Anónimo tem razão. Ninguém foi chamado a prestar contas, o que leva a concluir que ps=psd.A corrupção tomou conta do país. Portugal é pior que a Sicilia.
O SOCIALISMO, vulgo XUXALISMO com pedigree resgistado na xuxolandia que se tornou Portugal, foi a maior desgraça e o maior embuste que DROGOU os portugueses pobres de espírito e covardes ou parasitas que tudo fazem para viver à custa de quem trabalha honestamente, das geraçoes futuras, e se deixam enganar por políticos corruptos, anoes morais, que nunca passaram de aldraboes de feira e gatunos latados que tudo fazem para levar vida de cao à custa da naçao. Só se deixa iludir e enganar quem quer ou quem é como eles, sempre à se dar bem à custa de alguém... Sao os prosttutos e almeidas de um regime que nos envergonha a todos, enxolhava o nosso nome e mancha ( borra ) a nossa História !!! Até quando?
Anonymous said…
Os PSs fizeram (e com aquela escumalha voltarão a fazer) nos governos apenas o que lhes está nos genes. É por isso que a opinião do comentador anterior é absolutamente certeira.
AM
Anonymous said…
Posso perguntar?
Quem roubou o BPN?
Anonymous said…
Se virmos além da berraria do dia-a-dia, o PS tem se revelado o maior especialista em minar o futuro de todos, e dos mais jovens em particular (os das elites políticas nunca se perdem), e do trabalho real a longo prazo. A estratégia de desenvolvimento tem sido quase sempre a de criar empregos artificiais, não sustentáveis, e de escolher por obsseção política quais as empresas (amigas) que querem que os sirva (são os tais sectores protegidos, ou dos bens não trasacionáveis). A sua filosofia tem sido estarem sempre ancorados (quase sem risco) de preferência no Estado ou na sua esfera (entram logo lá muito cedo e vão fazendo um jogo de vai-e-vem entre empresas municipais, institutos, observatórios e demais organismos paralelos para ganhar currículo, e aparecer aos olhos das pessoas com os verdadeiros defensores da causa pública (soa bem, embora haja boas excepções). Estes lugares tipicamente tornam-se sempre cada vez maiores e desmesurados, até para um país pequeno, com muito mais gente e serviços redundantes, os encargos são crescentes, e os déficit e dívida crónicas são ainda mais aumentados porque é visto como investimento (até rebentar). A prática de gestão mais comum é nunca Cortar nada porque é impopular, e não serve a sua e demais clientela cada vez maior, habitualmente ambiciosa, e cada vez sófrega de mais serviços, a servir-se a eles próprios e aos amigos. A marca socialista é mesmo de xuxar na teta do Estado até mais não. Bem haja por denunciar o nojo socialista e o mal que ainda hoje faz a este País. E estãi aí na calha outra vez. A ver vamos se os Portuguese abrem os Olhos e lhes dão uma lição em não lhes voltar a dar o Poder de bandeja sem exigir garantias que vão mesmo cumprir ate os acordos que se viram obrigados a assinar noutros tempos
(é que eles têm a mesmória curta, muito curta mesmo.)
Anonymous said…
Quem roubou no BPN? Essa é fácil: os que se conhecem com a absoluta e TOTAL cobertura, durante todo o tempo em que isso aconteceu, do Governador do Banco de Portugal: Vitor Constâncio (que era pago com um ordenado das arábias), e a quem a comunicação social esquerdóide da Tugolândia, mais os idiotas úteis do costume, se encarregam de esconder atrás do cortinado...

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