Vivemos tempos muito similares às da rejeição do PEC IV, excluindo o despesismo e a malícia controleira, similares ao ante e ao pós-regicídio, à pré-turbulência sanguinária e homicida após a instituição da República. Quase caos. Quase ingovernabilidade. A Esquerda BE/PCP completamente alienada e disposta ao precipício da total descredibilização. E
Seguro igual a si mesmo, lhano e medíocre, sem grandeza nem sentido de País. Ora a incendiar o ambiente com a gasolina dos pedidos de demissão, ora a armar-se em santinho cínico, no jogo hipócrita e descredibilizador da Puta-Política que chora lágrimas de crocodilo quando tudo está a arder. O pior de uma democracia é isto. Dá para tudo. Dá para querer que o sistema delicado de equilíbrios do interesse de Portugal se desmorone e dá para dizer ao mesmo tempo que o Governo acaba de provocar prejuízos de 2,6 mil milhões de euros às empresas portuguesas cotadas em bolsa, devido às consequências dos desentendimentos entre Passos Coelho e Paulo Portas nas bolsas e nos mercados financeiros, o que até é verdade. Mas não é o que o ToZé desejava violentamente há meses, há semanas?! Ele e o papá decrépito Soares?! Por Seguro, para as coisas serem ainda mais perfeitos, ainda deveria ser pior. Conviria que fosse. Com eleições e a suspensão de decisões vitais e da democracia por três meses!
A coligação, porém, parece que permance coligada.
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