«PS, PARTIDO ASSASSINO»
Nem de propósito, a primeira coisa que o vizinho apartidário do bairro me disse, depois de ouvir Seguro, foi isto: «O PS é um partido assassino. Seguro jamais poderia inovar e fazer diferente dos perfeitos sacanas que o antecederam!» Afinal, desde o primeiro minuto estava escrito: Seguro sucumbiu à sombra tutelar do avozinho Soares que já lhe tinha ralhado. Se bem entendi, Seguro esteve a encenar toda a semana. Foi teatro. Este desfecho já estava engatilhado. Disse que houve conversações e negociações que mostraram que nalgumas propostas é possível haver convergência, mas assassinou a convergência ao canto das sereias internas. Portanto, prefere instabilidade. Prefere eleições a compromissos com os restantes partidos de Governo! Portanto, deu ouvidos ao lastro mais parasitário, rançoso e incompetente que a Política em Portugal alguma vez já viu, Soares e Alegre… e os outros. Em suma, com o PS no Governo, podemos esperar aumento das bolsas de estudo, aumento das reformas, subida do salário mínimo, aumento subsídio de inactividade social, e carroças com investimento público. Com Seguro a Primeiro-Ministro, poupar ficará no passado, esse conceito salazarista do impreprado Passos. Saldar as dívidas, conforme constava do Memorando, era só para enganar. Venham daí eleições, Cavaco. O PS vai ganhar. Fará correr leite e mel assim que gritar bem alto, com a restante Esquerda Nefelibata: «Não pagamos! Exigimos renegociar!» Lindo.
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