PORTUGAL, UM À-PARTE SEMIÓTICO

«A política não carece de regresso, está aí, aqui e ali, é a política possível para aquilo que é possível fazer por estas possíveis pessoas que politicam o país. Não vejo, sequer adivinho, grandeza em ninguém, nem mesmo naquelas barbas recentes de gente antiga envergadas por Ramalho Eanes, mesmo que o general seja dos escassos entre os poucos que permitem consolidar uma ideia de... possibilidade. Mas vamos por partes visto que isto já não é uma parte, é um aparte. Esta gente fez de Portugal um à-parte semiótico, onde os sinais abundam para disfarçar a ausência de caminho e não para indicar o caminho. [...] Enfim, cheira-me que já se vai tarde. Repare-se no pânico desses imbecis que o Sócrates meteu nas empresas públicas ou quase públicas, por todo o lado, que agora apanham por tabela ficando ligados a esta metabulimia lusitana. Que gente, porra, que gente merdosa! E como se agarram a este lusco-fusco para não terem de acender as velas dos seus próprios velórios. Ámen!»

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