SELECÇÃO: ABUTRES E OUTRAS AVES DE RAPINA

Manuel José é, sempre foi, muito livre. Tem idade e currículo para ser um justo abutre de um possível descalabro luso neste europeu polaco-ucraniano. Não creio é que as sentinelas do costume devam preocupar-se com o efeito supostamente devastador das suas observações corrosivas a quatro dias do primeiro embate: ou o efeito do seu diagnóstico será correctivo e duplamente moralizador do grupo e contra a Alemanha comparecerá um colectivo português coeso e sério ou então o circo de que fala o velho treinador confirmar-se-á nos respectivos resultados miseráveis, mostrando, não tarda, palhaços, chimpanzés e papagaios de cristas murchas. E lá regressarão, como sempre, as nossas endeusadas estrelas sem pompa nem circunstância. Estamos habituados. Já o facto de Queiroz abrir a boca nesta hora só pode significar entretenimento e um desafio adicional aos vinte e três barricados na Polónia.

Comments

floribundus said…
o seleccionador é um intelectual ao contrário de M.José Queirós.
ou me engano muito ou vão ambos rebolar-se de gozo com a estrumeira técnica

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