PAULO QUERIDO OU O BATER NA CANSADA TECLA


Bolas,
João Jardim,
que já deu mais páginas na blogoesfera nacional que governo e sexo juntos,
é apenas uma fatalidade democrática,
atura-se bem melhor que o obsolutismo democrático musculado
e confrontador de José Sócrates
e, ainda por cima, é mais antigo,
por isso só se pode ser benévolo e indiferente
para com ele.
Toda a gente quer fazer literatura e brilhar
macaqueando o João Jardim,
toda a gente quer fazer trejeitos de nojo,
em honra da verdadeira democracia,
por Jardim, produto dela, ser o que é e como é.

Este post de Paulo Querido é só mais um:

«Em matéria de democracia, o grande ídolo de Alberto João Jardim é sem dúvida Fidel Castro. Como o aluno ultrapassa sempre o mestre, Jardim conseguiu desenvolver a ilha à custa do continente, algo com que o velho estadista nem pode sonhar. No resto, as semelhanças são cada vez maiores, notando-se o perfeccionismo crescente de Jardim. Tal como em Cuba, quem podia opor-se já se pirou da Madeira para as floridas deste mundo. Tal como Fidel, Jardim já não precisa de puxar pelo “eleitorado”, que maçada e trabalheira, refinemos: basta subverter as regras do regime e o sistema naturalmente recondu-lo no posto.E à semelhança de Cuba e de Fidel, aos madeirenses em particular e aos portugueses em geral só resta a esperança na passagem do tempo para devolver à ilha alguma hipótese.»

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