ARBÓREO AROMA
Que odor a gigantárvore
se bebe tão doce neste pouco de Outubro!
O ar fresco, suspenso, aveludado, cá fora,
dissolve-se na brisa que adeja aos rostos,
namora ramagens.
Um sentimento de brandura,
de espessa e entranhada ternura,
solta-se-me lento agora
tão grato me sinto
(saudoso do teu rosto,
sopro do teu corpo)
por ti, por dentro.
Joaquim Santos
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