HELENA MATOS OU NÃO MATAR O MENSAGEIRO


Será que ninguém quer ver que o medo e a insegurança
enchem de frémito os senhores do Governo?
A apresentação trapalhona e desconchavada no OE
tem isto como plano de fundo e sabe que navega
as águas turvas da irresponsabilidade eleitoralista.
A crise mundial, que não vai com paliativos,
tem dentro um potencial de revolução nunca até agora visto.
lkj
Não é apenas o caos e o bloqueio da Banca
no plano mundial o que se perfila aos governos e aos orçamentos.
O que se perfila é um levantamento grave
de uma multidão de engandos e negligenciados
que agora podem perceber melhor de que prioridades se faz o exercício do Poder.
As políticas do Ocidente fizeram um shffting perigosíssimo
ao decidirem avançar rapidamente e em força
para fora de um modelo social coeso e integrador. Logo se veria.
lkj
Vê-se que se estão a empobrecer e a encostar à miséria
dezenas de milhares de pessoas. Os intérpretes em Portugal
de esse caminho perigoso, manipulados por Bruxelas,
foram exemplares, exímios e brutais nesse trabalho de sapa. Por isso mesmo,
este orçamento, qualquer orçamento, num cenário universal imprevisível,
é já um exercício de Fé, um passo de terror, uma incursão em território desconhecido.
O Poder em Portugal penetrou de mordaças e servos fiéis todas as estruturas.
Não há País fora do que o Governo controla ou concede que controlem.
Helena Matos, ou o seu texto criptado, é por isso mesmo somente um eufemismo
perante o real ocaso da democracia em Portugal, do nó cego sobre as liberdades,
sobre a irreverência dos espíritos, País novamente amordaçado pelo Estado
porque dele credor, porque dele, que é mau pagador, dependente
em negócios sobrevivenciais futuros.
lkj
Não é isso o que muitos comentadores do Blasfémias,
comentadores indefectíveis do pseudo-Santana ou criptoidónimo fazem,
mas conviria, por uma vez, não matar o mensageiro porque a mensagem desagrada.

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