PROMISSOR COMO UMA MORTE


Por um lado ou pelo outro tudo isto cheira a problemas sérios.
A injecção de este capital, na prática um financiamento pago pelos contribuintes,
não passa de uma medida de curto prazo, como quem dá heroína
a um viciado em heroína, e nada servirá para resolver os problemas fundamentais
da economia norte-americana: há demasiada dívida pública
impagável por todo o lado: corporativa, pessoal e governamental.


Comments

Pata Negra said…
Não há crise nenhuma! A crise é uma invenção dos poderosos para nos manterem conformados e submissos! As pessoas trabalham, as empresas produzem, existe fartura e riqueza - basta que os governos das nações deixem de estar entregues aos ricos e se faça a justiça de distribuir a riqueza!
A única coisa que pode estar em crise é o capitalismo mas nós, como não somos capitalistas não temos nada a ver com isso.
Se crise é ser pobre então sempre estivemos em crise e por isso o termo não faz sentido!
Um abraço sentido de costas para a crise
-Esta aprovação representa o advento do capitalismo de estado, que como sabemos é um derivado do socialismo, ou se preferirmos, agora a suceder ao que apelidavam de neo-liberalismo, teremos o neo-socialismo. Isto vai acabar mal para os contribuintes.
Anonymous said…
Comungo da ideia de que isto não vai terminar bem.
Mas não é incomensuravelmente hipócrita este conceito de "amamentar" o mercado só porque ele berrou com base na justificação de que não se lhe dermos de mamar temos ainda de arcar com os custos do enterro de uma criança que nunca vimos?
Mas não é absurdamente ridículo que quando paradoxalmente o mercado prova que até funciona e que quem comete erros paga-os, se venha passar cheques em branco e dizer: "Pronto.. Já passou"?
Mas não passou. E não vai passar.
Título bem esgalhado. "Promissor como a morte"
E inevitável como ela.
Saudações.

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