MANIFESTO CONTRA A IDEIA ERRÓNEA DE EU NÃO SER FELIZ


Vêm amistosamente dizer-me que eu sou uma seca no meu blogue
porque enquanto com uma mão sirvo exclusivamente política até ao vómito,
com a outra peço moedas virtuais. Porque entretenho mal quem passa e lê.
lkj
E eu, que considero o meu verbo um sofisticado anzol verbal
altamente irresistível ao paladar da inteligência, por momentos até baqueio e,
emurchecido, até solavanco que não, que tenho tido muita poesia e literatura original
antes de arrancar a fazer o que me dá impopularmente na real gana.
lkj
Nada. Insistem que não. Que nada mais faço ultimamente
que arrojar-me ao chão virtual, expondo as chagas,
os desempregos e as desgraças particulares,
que me exponho ao regozijo gozoso dos viciados
em só os outros terem cancro e acidentes gravíssimos,
desgraças e tragédias e eles não, cultivando o «tenham pena de mim, coitadinho»,
acusando-me de praticar um sofisticado ser pedinte
e assim me fazer abjecto membro de essas hordas de manetas,
de malformados, de cegos musicais, de estropiados que anacronicamente
ainda ousam postar-se nas esquinas indiferentes das nossas cidades,
igual àquele que também cheira mal dos pés,
igual ao que também cheira mal do entrepernas,
igual àquele cujo hálito sulfúreo e cujos dentes acidentários
repelem a um metro de distância,
igual ao que não têm uma perna nos cruzamentos semaforizados e,
agarrado a uma bicicleta-muleta e a uma muleta-muleta
canadianamente estende a mãozinha bolorenta e vazia e pede algo,
saltitando ao pé-coxinho, a cada automobilista impaciente,
e que assim também me irmano corrompidamente com esses romenos fajutos
que limpam os vidros dos nossos carros sem que lhes tenhamos pedido nada,
ou nos atiram papéis pelo vidro entreaberto adentro e depois retornam pela moeda que não vai,
e que assim me torno parente dos ciganos que, sem duches recentes,
arrastam três ou quatro filhos pela mão
enquanto estendem a outra mão suja oportunistica e lamuriante
à dona de casa pedantolas que se esgueira para o seu Audi à porta dos Lidl
e Modelo e Pingo-Doce do grande centro comercial chamado Portugal.
lkj
Não contesto. Assim é. Mas é preciso ser natural em tudo isto e aceitar ser pedinte,
mas um pedinte corrosivo e chocante, líder de uma irmandade efectiva e digna de pedintes,
um pedinte novo, sem pena de si no maior momento de lucidez
da sua vida debaixo da ponte virtual de não acreditar em mais nada
do que lhe venham dizer. Defendo esse salto tecnológico, leitor benévolo.
Vou até mais longe: temos de aprender a ser pedintes uns dos outros,
se não queremos que tudo soçobre em breve para todos.
O que nos salva é encararmos a realidade: a economia de mercado
não funciona para as hordas de africanos que aportam nas costas italianas e nas Canárias.
A cupidez da economia de mercado tem sido genocida e tecnocrática consigo e comigo,
benévolo leitor, para quê iludir-se que, graças à sua laboriosa capacidade de trabalho,
escapará de um conjuntural pontapé no cu? Capacite-se que terá de aprender a pedir.
lkj
E é preciso muita literatura e muita ousada poesia para dizer que a vossa crosta
percepcional está a chegar aos limites sem de isso se dar conta.
Também não quiseram saber quando Noé ou Jonas esbracejavam
da iminência da catástrofe que mais tarde, sobrevinda, engoliu milhares
numa morte natural por causas naturais graças às forças da natureza.
Ou por desastre natural ou pelo grande desastre da cupidez,
muitos serão tragados com o seu optimismo e a sua alegre estabilidade mental
para estas coisas trágicas que por vezes acontecem num século.
lkj
Agora não me venham dizer que não sou feliz, que não tenho paladar na minha vida,
que isto do blogue está uma chatice temática, que entretenho mal os blogo-leitores,
que a minha verve vai pesada e ronceira. É falso. Tresando a alegria de viver.
Cheiro efectivamente mal de tanto after shave-felicidade
com que me borrifo todos os dias.
lkj
A minha literatura militar de um residual anarca-templário está disseminada
na minha criatura PALAVROSSAVRVS REX, mas não está aqui
para concitar o aplauso das maiorias absolutas, que são estúpidas,
ou a aclamação dos césares, que é efémera. Esta minha literatura, que é vital e feliz,
da literatura mais sangrada que se tem escrito no século XXI, está aqui é para ser
pedincholasmente reconhecida e valorada num tempo qualquer depois de morto o poeta,
mesmo que o poeta viva ainda. É uma coisa, a poesia, que desde os tempos imemoriais,
foi feita para foder as convenções e encantar de tusas novas as cortes e os cortesãos,
foi feita para mais tarde democratizar e descrever as fodas que os oprimidos levavam
nas minas, nos campos, nas fábricas, nas hostes bélicas,
sob as monarquias antigas e depois sob as repúblicas-réplicas
arvoradas em coisa diferente perfeitamente igual no cerne estratificador da espécie humana,
e descrevê-las com sabor e novidade Dickens, Chesterton, Amado, Aquilino,
com capacidade de perfuração-Saramago, e alcance útero-Steiner, boa para depois
contrastivamente queimar, nas noites muito frias, as páginas auto-deslumbratórias
do José Rodrigues dos Santos e das escritoras de merda da moda,
e assim aquecer as mãos e o corpo, já que as entranhas frias dele, calor,
carecem de Unamuno e sofrem de sede
por um José Cardoso Pires ou por um Umberto Eco.
lkj
Em suma, o artista é pedinte. A sua dignidade está toda aí.
Artista sem miséria adjacente não é artista, é um jovem plumitivo sem nada para dizer
mas que se roça por cunha e por apoio a um excelentíssimo imprimatur Eduardo Pitta
ou a outros estatutados e estutários todos eles excelentíssimos,
dentro da grande e naturalíssima traficância de favores
na República das Letras Portuguesas,
esse planeta extraterrestre excelentíssimo
de mal-fodidos e ainda mais de mal-lidos.
lkj
Em suma, provoquem-me. Dêem-me moedas. Chamem-me nomes.
Mostrem-se compassivos comigo e chamem-me à razão. Peguem-me na mão,
intentem internar-me num reformatório de pedintes, de loucos e de artistas,
que com quadruplicado gosto vos resistirei e mostrarei que ainda não viram nada
em matéria de seca, de mono-assuntismo, de oposição primária por exemplo
a essa coisa-corja pegajosa e intratável que é a política. Sou escritor. Sou artista.
Se tentarem reformar-me ou compreender-me, a maldição do real devorar-vos-á.
lkj
Não há, nunca houve, mais vida além da literatura nem mais vida
além do défice de cidadania e do sentido crítico. É quimérico tentarem
domesticar-me a natureza pedinte, feliz e artística ou ainda linearizarem-me
a natureza ao mesmo tempo que afirmam não o pretender fazer.
Os meus antepassados foram mortos para existirem melhor agora.
Como poderia escapar eu a um semelhante destino feliz e luminoso?!

Comments

antonio ganhão said…
Todas as épocas têm os seus pedintes... Sócrates criou os seus. E tu és o seu resultado.

Mas gostei do texto.
Sorrindo, Joshua, sorrindo sempre, olhos nos olhos, dentes nos dentes!
Tiago R Cardoso said…
para ler isto vou buscar um copo de Porto e degustar esta leitura... venho já.
Tiago R Cardoso said…
Absolutamente fantástico...

e olha que o jantar pago eu.
Fá menor said…
Eu só sei é que tu escreves sem dó nem piedade!
Tens uma inspiração fabulosa, impiedosa e sem preguiça no teclado!
casa de passe said…
Amigo se acha que as coisas estão mal passe por lá, pela nossa Casa de passe.

Teremos o prazer de lhe servir um abessintozinho numa garrrafa com torneirinha de prata para o escorrer a seu gosto.

Loulou
casa de passe said…
Amigo se acha que as coisas estão mal passe por lá, pela nossa Casa de passe.

Teremos o prazer de lhe servir um abessintozinho numa garrrafa com torneirinha de prata para o escorrer a seu gosto.

Loulou
Anonymous said…
Qualquer estafermo que te venha dizer que és uma seca, não pode ser amistoso, desculpa mas não pode!
Ponto final parágrafo.

Serve o que te aprouver pois como bem sabes, em tempos idos, fartei-me de apregoar a algumas bestas que me liam, algumas que nem asininas eram, que naquele espaço, que era como um prolongamento da minha casa, onde eu abria uma janela indecorosa, eu falava, eu escrevia e eu mandava a qualquer parte quem me viesse danificar a molécula.

Às vezes tens uma torrente, isso sim, que faz desaguar aqui textos em catadupa, pareces que saíste da linha de montagem do Henry Ford, de fato macaco ainda vestido, a assobiar uma qualquer melodia, quiçá a coçar os tarecos, mas já esgrouviado a pensar no que haverás de escrever a seguir!

Confesso-te que nem sempre tenho tempo para te ler assim de sofreguidão, de supetão ou como seja.
Mas isso é cá entre nós e tu haverás de compreender, estou certo.

Contesta tudo que te queiram mandar à cara … tu não te fiques, digo-te eu que cada vez mais estou menos dado à hipocrisia da vivência social. Já basta um homem ter de vergar a mola ante um chefe autocrata para não se meter em chatices, e felizes daqueles que ainda têm chefes que é sinal que têm mister, quanto mais ter de aturar umas lambisgóias que, fosse em tempos de outrora, seriam corridos à mocada!

Que se enrosquem, que se abracem, que se amem, que se penetrem, que se masturbem mas que não chateiem muito, digo-te eu!
Aqui mandas tu e basta.
Basta que já noutros sítios um homem para não parecer tolinho se cale, se contenha e ainda haveria de estar aqui a mandar migalhas a uns tristes que, opinativos, gostam sempre de exercitar o seu minúsculo lápis azul.

Se insistirem, diversifica; cria uma holding de blogues e que cada um vá ler onde lhe aprouver!
Faz como eu e como tantos … eu até tenho aquele em que falo como se fosse o Jardel! Eu acha que … eu pensa que … é na terceira pessoa, pois, que tanto dá que pareça parolo, como majestático!
Lê quem lê e isso basta … são poucos? São, mas não me dou mal.
Separa as águas … olha, não faças nada … faz como te apetecer!

Digo-te eu que sei bem que não há nada pior que um tipo transigir, começar com concessões ...
Anonymous said…
Qualquer estafermo que te venha dizer que és uma seca, não pode ser amistoso, desculpa mas não pode!
Ponto final parágrafo.

Serve o que te aprouver pois como bem sabes, em tempos idos, fartei-me de apregoar a algumas bestas que me liam, algumas que nem asininas eram, que naquele espaço, que era como um prolongamento da minha casa, onde eu abria uma janela indecorosa, eu falava, eu escrevia e eu mandava a qualquer parte quem me viesse danificar a molécula.

Às vezes tens uma torrente, isso sim, que faz desaguar aqui textos em catadupa, pareces que saíste da linha de montagem do Henry Ford, de fato macaco ainda vestido, a assobiar uma qualquer melodia, quiçá a coçar os tarecos, mas já esgrouviado a pensar no que haverás de escrever a seguir!

Confesso-te que nem sempre tenho tempo para te ler assim de sofreguidão, de supetão ou como seja.
Mas isso é cá entre nós e tu haverás de compreender, estou certo.

Contesta tudo que te queiram mandar à cara … tu não te fiques, digo-te eu que cada vez mais estou menos dado à hipocrisia da vivência social. Já basta um homem ter de vergar a mola ante um chefe autocrata para não se meter em chatices, e felizes daqueles que ainda têm chefes que é sinal que têm mister, quanto mais ter de aturar umas lambisgóias que, fosse em tempos de outrora, seriam corridos à mocada!

Que se enrosquem, que se abracem, que se amem, que se penetrem, que se masturbem mas que não chateiem muito, digo-te eu!
Aqui mandas tu e basta.
Basta que já noutros sítios um homem para não parecer tolinho se cale, se contenha e ainda haveria de estar aqui a mandar migalhas a uns tristes que, opinativos, gostam sempre de exercitar o seu minúsculo lápis azul.

Se insistirem, diversifica; cria uma holding de blogues e que cada um vá ler onde lhe aprouver!
Faz como eu e como tantos … eu até tenho aquele em que falo como se fosse o Jardel! Eu acha que … eu pensa que … é na terceira pessoa, pois, que tanto dá que pareça parolo, como majestático!
Lê quem lê e isso basta … são poucos? São, mas não me dou mal.
Separa as águas … olha, não faças nada … faz como te apetecer!

Digo-te eu que sei bem que não há nada pior que um tipo transigir, começar com concessões ...
Ei, ó meu ...
"que entretenho mal os blogo-leitores"
vossemecê é entertainer?
Não havia dado por isso.
Pagam bem?!
Joshua,
razão tem esse amigo aí que lhe diz
que "não há nada pior que um tipo transigir, começar com concessões ..."
Joshua você escreveu muito e até julgo que bem mas os gajos não lêem tudo e se lêem quando vão a meio já não sabem o princípio quer dizer não percebem peva mas cagar arolas ai isso cagam...
então você não viu o outro que sempre apoiou os candidatos republicanos mas agora e tal...
para o perceberem quer que lhe conte a anedota do colono e do preto - Essi branco espilica tão beim!
vinha a calhar para ficar a saber como fazê-los perceber. Não é que gostem (isso é outro assinto) mas percebem.
Abraço
David
Anonymous said…
ferreira-pinto.. ao que parece o "estafermo" sou eu ;)
Joaquim Alves said…
De boca aberta, que pode significar o que quer que tu queiras que signifique: Abraço-te!
Contacte-nos said…
Quem não te quiser lêr como és tem bom remédio, não lê, fica mais pobre o infeliz.

Abraço
Anonymous said…
Ó KORROSIVA eu juro que estou inocente!
Patrícia Grade said…
Joshua, meu amigo de língua bifurcada e por sinal corrosiva o bastante para me morder a língua a mim...
Gostei particularmente da parte em que me apelidas de dona de casa pedantolas... Sei lá, acho que me assenta bem, todos sabem que sempre fui muito nariz no ar mesmo.
E sim, comparei-te ao ciganito que pede à porta do Lidl, mas não te esqueças que eu própria faço o mesmo (shiu, não digas a ninguém que fica muito mal a alguém chique como eu!)

Fora de conversas da treta, o que mais grassa por aí meu amigo, é a conversa da treta em forma de blog e como eu em casa não posso falar de política que logo braços e vozes à minha volta se erguem num, "não te enerves que te faz mal... e a nós também!", penso sempre que posso desabafar convosco que me percebem e me contradizem ou me apoiam e eu sinto sempre que não estou só e que afinal não estamos assim tão perdidos, pois que há outras vozes que se erguem junto com a minha e talvez possamos mudar o estado de coisas e se calhar até conseguimos formar grupos de cidadãos fortes o suficiente para nos fazermos ouvir, ahhhhhhhhhhhhhhh
Já me começa a faltar o fôlego...

Amigo, talvez tenha atacado o teu estender de mão porque por dentro me estou a sentir eu própria uma pedinte humilhada... talvez esteja tão cansada de chorar as minhas misérias e as minhas tristezas de mãe de dois filhos, licenciada e estudiosa com um trabalho (felizmente) de escriturária de 2ª a par de outras com o 10º ano e que me perguntam a mim como se escreve isto e aquilo, se calhar sinto que com menos habilitações que eu, tenho um chefe que entrou para o serviço porque era primo do tio da irmã do director... talvez... sinta que lá fora estivesse melhor a lavar pratos ou as escadas de um escritório qualquer e talvez até o fizesse se não tivesse esta convicção tão arreigada de que os meus filhos merecem viver no país que lhes deu berço e que merecem que eu lute pelo seu futuro aqui e não noutro sitio qualquer onde não conhecem amigos, nem família nem a língua...
Talvez, chama-me maluca, eu acredite realmente que a voz do cidadão comum que se interessa e que faz mais do que falar, age, tenha alguma importância e até consiga mudar, se não o mundo, pelo menos o país...
Chama-me louca, pedantolas, o que tu queiras. Mas se houve coisa que nunca fui, foi mulher para ficar calada quando acho que tenho razão e quando vejo o errado ser feito mesmo à minha frente.
E acredita meu amigo, já tenho perdido muito por dizer o que penso, por não aceitar calar a minha razão. Já fui mandada embora dum serviço do Estado por revelar que sabia mais do que a pessoa acima de mim, por mostrar trabalho e por trabalhar mais depressa do que as outras no serviço. Já fui mandada embora de entrevistas a emprego por ter habilitações a mais. Já foi negada a minha participação em cursos de formação contínua por ter mais conhecimentos que o formador... não, não é a minha versão pedantolas a falar não, porque agora vergo a cabeça num serviço de escriturária de 2ª onde me sinto estupidificar a cada segundo que passa, é apenas para te mostrar que ganho pouco mais que o mínimo nacional, mas ao menos tenho trabalho e ninguém aqui me conhece por doutora, mas como a escriturária que sou e ainda assim me olham como ameaça porque se há coisa que não me podem tirar é o conhecimento que tenho e as minhas convicções...
Podes chamar-me o que quiseres e sei muito bem que sofres o mesmo que eu. Só não penses que todos os que te comentam e te dizem que és pedinchão não sentem o mesmo que tu, porque por vezes podes ter algumas surpresas...
Já agora, deixa-me só dizer-te mais uma coisa... sabes bem que adoro essa tua prosa Daliana e subvertida, tenho de ter tempo para ela e degustá-la, sorvê-la calmamente e por vezes, quando me sinto mesmo muito cinzenta e a depressão ameaça destruir os dois neurónios que me sobram, recolho-me ao monitor e leio os textos deste e alguns outros blogs com a prosa selecta. Há ainda a minha outra salvação que é a nova licenciatura a que me dediquei para não embrutecer, mas se pensas que é só mais uma tentativa pedantolas de querer ser chamada de doutora, digo-te já que me ficas a dever um jantar, só para me conheceres melhor e veres que estou muito longe dessa pessoa que imaginas...
(Ou talvez eu esteja a empolgar esse epíteto saboroso que me colocaste... vá-se lá saber)
Joaninha said…
Como?

Bom, infelizmente aqui no escritório não posso fazer como o Tiago e ir buscar um calice de porto para degostar o teu escrito, mas fui buscar um nespresso, cheio de espuma e quentinho.

Até porque ler o iminente REX em furia inspirada exige pelo menos, silencio e algo que nos ajude à concentração.

Posto isto, mas está tudo doido?

Também conheco quem não goste de ler Oscar Wilde, há gente para tudo, mas que eu saiba ainda não existe ninguem a obrigar à leitura do teu blog. Se bem que devia, mas isso é outra conversa :)

Beeeijos meu caríssimo inspiradissimo REX, o que eu me delicio com estas tuas postas mais alucinadas nem te conto!
DANTE said…
Há varias formas de tratar ,lidar, aceitar , dissecar , ou até mesmo aceitar opiniões.
Ainda assim , e podendo não concordar com porra nenhuma que aqui esteja escrita , defendo o direito que tens de o fazer.

Agora fiquei foi com um 'kadito' de cíumes...é que nunca escrevi nada assim tão...extenso e carinhoso , dedicado á minha 'neca.

Vou voltar mais vezes aqui para aprender...mas nunca para opinar,quando em discordância...

"O ódio quando canalizado para qualquer coisa produtiva , acaba por trazer sempre felicidade"
in DANTE (este mesmo)

Um abraço REX,e sê feliz!!
Manuel Rocha said…
Sublime !

;)
Manuel Rocha said…
Só por ter motivado este naco de prosa, a minha simpatia para quem chamou secante ao Joshua !

:))

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