ESPANCAR O LADRÃO NÃO CANSA A MÃO
Achei sintomático que Marcelo, ontem, tenha assacado a Sócrates a operacionalização do corte em 50% do último Subsídio de Natal, o que pertenceu a Passos caucionar. Um decidiu. Outro confirmou. Depois, alertado por Judite de Sousa, o tudólogo retractou-se. Quase ninguém tolera que o ex-primeiro-ministro, hoje nada mais que um fajuto playboy em Paris, tivesse passado anos a disfarçar com alarves momices e álacres pantominices o abismo para onde nos encaminhava. Para os colaboradores dessa ladroeira comissionista neo-riquista, círculo e clique socratista, trata-se invariavelmente de sanha persecutória, salivar de gozo em campanhas de assassinato de carácter. Ora, que se saiba não há memória de fase mais abominável e malcheirenta da vida política nacional. O currículo desse Oportunista Glutão da Política Nacional recobre vários pontos que todos pretendemos esquecer, mas os seus amantes e brochistas fazem questão de recordar e manter vivos. Não se pode esquecer que, traiçoeiro e furão, o Fajuto de Paris avançara para o PECIV todo sigiloso, sem um telefonema ao Presidente da República ou aos partidos da oposição senão enquanto facto consumado, reagindo manifestamente dorido, com esse silêncio comprometido, aos recados do discurso cavaquiano da tomada de posse. Não se pode esquecer que esse Onanista Inveterado mentiu, intrujou e enganou sistematicamente a Opinião Pública e as Instituições do Regime, quer com mentiras piedosas, quer sob o impulso de falsas, ilusórias e impraticáveis convicções. Não se pode esquecer que esse chico esperto fez do País um chiqueiro privativo do Partido, assediando despudoradamente a linha editorial dos media incómodos e não olhando a meios para capar, vergar, silenciar opositores. Não se pode esquecer que esse Torpe Pregador do Vazio cursou postiço na Independente, comprou uma casa de luxo baratíssima que outros comprariam muitíssimo mais cara. E o curioso é que, para a clique de ladrões associada a essa fase nojenta da política em Portugal, a verdade e os factos são insulto e ofensa a Sócrates, são feéricos ataques difamatórios e caluniosos, como se, por exemplo, o corte do subsídio de Natal para todos, gamanço obviamente injusto, não se tornasse inevitável graças ao malbaratar de recursos, mesmo se é Passos que o aplica. O efeito Sócrates na sociedade portuguesa é muita merda, toda a merda, é muito azar, todo o azar, é muito perdulário, é conduzir Portugal à pré-falência. É esse o efeito Merda-Sócrates. Se a minha vida se torna insuportavelmente difícil por causa do amiguismo crasso das governações Sócrates, se a corrupção comissionista é a sua medula e razão de existir, é óbvio que isso gerará todo o asco possível como paixão. São pouquíssimos os ignorantes e mentecaptos que não vêem nem surpreendem na pele o efeito Merda Sócrates no presente. A esmagadora maioria dos ofendidos com a Vida de Nababo que o Fajuto Parisiense preparou para si reservam-lhe os ataques mínimos que unem Direita e Esquerda, classe alta e pobres, estudantes da academia e trabalhadores da imprensa, deixando a ladrar sozinhos os alienados e analfabrutos que ainda o defendem no seu frenesim duplipensante e imoralista, na sua alergia à decente inteligência, no seu ódio sectário a tudo o que morda a Merda que Sócrates é e fez a Portugal. Marcelo, efectivamente, não está só. Estamos juntos. Vox populi, vox Dei, nada a fazer quando a doxa em Portugal sentencia o ladrão e o vilão. Para quem viveu da pulsão manipulatória dos media trata-se de beber às golfadas o próprio veneno, o próprio vómito. Bom proveito.
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Mau carácter e péssimo político. Ass: Moty