JOSÉ PACHECO PEREIRA E O SEU PARADOXAL ORNITORRINCO


Está aí mais um produto do pensamento intrapartidário:
José Pacheco Pereira e o seu livro O Paradoxo do Ornitorrinco - Textos sobre o PSD.
O PSD tem uma história rica desde a instauração do regime democrático.
Nele, como no PS, todas as virgens do desenvolvimento do País a dado passo
começaram a desenvolver-se imenso a si mesmas e a perder muito mais que a virgindade.
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É a lei das coisas. É o atrito que o Particular exerce sobre o Público.
Ainda não li o livro, nem sequer saíu!, mas antevejo e antecipo:
uma coisa move JPP e é que se opere um banho lustral de ética,
de probidade, sobre a vida partidária, como forma de a partir daí restaurar
a identificação com aquela por parte do cidadão-eleitor.
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Outra coisa é o antagonismo de que se sente vítima.
É uma honra para um partido ter nas suas fileiras alguém como JPP,
garantia de coragem, ousadia, pensamento articulado e profundo
sobre matérias sempre pertinentes para a vida de um País Maior.
Não se pode é exigir que o intelectual JPP seja também um ganhador de eleições
ou um comunicador eficiente com as massas ou ainda um excepcional líder de homens.
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É preciso, neste ponto, dar a César o que é de César e JPP não é César.
Nada mais conveniente, aliás, do que estas polémicas com o por si tão vituperado César,
e quem o cerca: serão elas que potenciarão a venda intensiva dos seus livros,
a sua procura sôfrega.
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O que acho cá escusado é sentir-se ele, por estes dias,
como uma espécie de Trotsky perseguido. Bem pode respirar tranquilo
que ninguém lhe quer mal.
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Do seu livro diz o autor no seu Abrupto: «para o Congresso do PSD. Pouco me importa se essa contribuição é desejada ou é um incómodo no clima de intolerância e anti-intelectualismo que se vive hoje no PSD. Podem pois poupar vaias ou assobios e, para os que desejam expulsar-me, porque calarem é difícil, se o fizerem, que seja por este corpo de delito. Começará a chegar às livrarias entre amanhã e sexta».
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Comments

Tiago R Cardoso said…
Eu admito já não gosto do senhor Pacheco Pereira, sempre me pareceu uma pessoa de grandes alturas, paessoa que vê sempre os outros de cima, mas isso é a minha opinião.
O grande mal do ser humano é quando começa a julgar-se um caso aparte de inteligência e superioridade sobre os outros. Vai ficando cada vez mais isolado com as suas opiniões por mais fundadas e inteligentes que sejam. Porque quem não sabe escutar e partilhar nunca é bom em coisa nenhuma muito menos político e comentador. E depois quando acham que resulta aquele ar d´enfant terrible e desatam a malhar no próprio partido para atrair as atenções e dar uma de imparcialidade, a mim metem-me nojo.
Fazem lembrar-me uma célebre frase de Napoleão quando foi derrotado na Rússia. Napoleão disse: "Hão-de atirar-me à cara esta falta para justificarem o terem-me voltado as costas".
Quem quer voltar as costas a um partido que volte mas não arranje pretextos. Haja lisura.
antonio ganhão said…
Oi, depois digam-me se vale a pena ler o dito...
Orlando said…
Quando se está mais acima, vê-se os outros de cima...

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