HAMAS, UMA SIGLA MORTÍFERA


1. A ser verdade que o Hamas tenha dito ao Egipto que concorda com um cessar-fogo de um ano na Faixa de Gaza caso Israel retire as suas tropas no espaço de uma semana e reabra as passagens fronteiriças imediatamente, conforme anuncia a organização islamista e fontes diplomáticas, tal significa que os objectivos estratégicos de Israel estão a ser alcançados com eficácia. O problema é que o Hamas, além de ser o que é, também não tem credibilidade nos seus anúncios, promessas e garantias de respeito a um putativo cessar-fogo. Pelo contrário, reorganizar-se e violar os acordos faz parte da sua natureza. Quanto ao lado israelita, fontes diplomáticas anónimas, citadas pela Reuters, indicaram que os líderes 'estão a estudar' esta proposta tendo em vista uma trégua, o que em diplomatês e em militarês quer dizer que era mesmo isto o que queriam ouvir sendo que o tempo joga a favor de quem está ao ataque. Enquanto o lado militar israelita estuda a proposta do Hamas, que merecia uma lição sobre a inutilidade de usar pessoas inocentes como escudo e carne para canhão, haverá tempo para concluir esta acção militar musculada, mesmo quando se divulga que os líderes israelitas deverão tomar ainda hoje uma decisão acerca de esta proposta levada até ao estado hebraico por um enviado egípcio. Além disto, sabe-se que o Hamas pediu que a abertura de todas as fronteiras de Gaza seja garantida pelo Egipto e pela comunidade internacional, acrescentando esta organização ilegal ainda ao intermediário egípcio que estará disponível para a entrada de observadores turcos, indicando desejar que o cessar-fogo inclua uma conferência acerca da reconstrução de Gaza. Todos estes itens são reveladores de um Hamas encostado às cordas, numa espécie de pré-KO. Como é de lamentar as vítimas mais inocentes nesta teimosia exclusivista chamada território! Uma Bélgica ou mesmo uma Suíça chegariam e sobrariam como modelo de coabitação, se não fossem completamente intransplantáveis para o meio de tanto fanatismo e desígnio divino irredutível.

Comments

Tiago R Cardoso said…
não me parece que o Hamas, na sua qualidade de grupo de terroristas, tenha legitimidade para para pedir alguma coisa.
Lura do Grilo said…
Não pode recuar agora: o trabalho é para ser levado até ao fim. Vítimas de 8000 rockets, dirigidos propositadamente à população civil (Israelita e árabe), anos seguidos a correr para abrigos (e tudo isto depois de ter deixado Gaza para obter a paz) não deixa outra solução que não acabar com o Hamas.
Anonymous said…
Olha lá, ó semi-agente da MOSSAD, desde quando é que tu, logo tu, me deixar passar erros de português no que escreves?
joshua said…
Nem mais, Tiago.

Inteiramente de acordo, nada mais vital a quem, segundo os próprios palestinianos, despreza clamorosamente a vida e pune com uma crueldade legendária os membros da Fatah em Gaza, defenestrando-os e mutilando-os, Lura do Grilo.

É realmente vedade que o Português fica um pouco para trás, quando eu tento abraçar o mundo com as pernas, caríssimo Tarantino. É só depois que regresso, revejo e corrijo aliviado do contra-relógio de postar.

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