PORFIRIO ROSAS, MEU AMOR, À PÁTRIA!

Os socialistas-socratistas são uma caixinha de surpresas, não há dúvida, repleta de bedum, volitante quiróptero a contaminar o ambiente como a radiação de Fukushima. Por que é que não se lhes arranja um enclave?! Ficavam lá todos a fabricar bancarrotas, a abraçar-se e a beijar-se muito, com a legendária lágrima no canto do olho, em nome da grande omertá?! Porfirio Silva, de todos eles, é um herói de perseverante nulo. Dedico-lhe este poema: «Prefiro rosas, meu amor, à pátria, / E antes magnólias amo / Que a glória e a virtude. / Logo que a vida me não canse, deixo / Que a vida por mim passe / Logo que eu fique o mesmo. / Que importa àquele a quem já nada importa / Que um perca e outro vença, / Se a aurora raia sempre, / Se cada ano com a primavera / As folhas aparecem / E com o outono cessam? / E o resto, as outras coisas que os humanos / Acrescentam à vida, / Que me aumentam na alma? / Nada, salvo o desejo de indiferença / E a confiança mole / Na hora fugitiva.» Ricardo Reis [heterónimo de Fernando Pessoa], in "Odes"

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