DO POBRE E MENDICANTE CDS-PP
Os partidos de Poder, em Portugal, 'consomem' muito dinheiro. É sabido. Do modo como ele entra e flui tem-se uma pequena ideia, a julgar pelo acórdão no processo Freeport, que arrolou obliquamente Charles Smith e Manuel Pedro, para logo os absolver, não tendo arrolado, ainda, quem deveria. Muito se falou aí do financiamento partidário. Comparado com as grossas quantias de dinheiro do comissionismo socratista, comparado com o grau e extensão das infinitas traficâncias 'socialistas' reveladas no Face Oculta, este caso do CDS-PP nos últimos dias de Dezembro de 2004, e mesmo o miserável valor mendicante de 1.060.250 euros, depositado manhosamente na conta do partido, é do domínio do anedótico. O sentido de humor do nosso jornalismo não pára de surpreender tal como a qualidade do nosso Ministério Público nestas questões. Prefiro dez deslizes destes a envolver o CDS-PP que um só envolvendo um PS ainda sequestrado por uma facção recordista do reles e da conversa da treta. Que se saiba, o CDS-PP ainda não logrou falir-nos, o que o absolve.
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Mas dizê-lo anedótico e dizer "preferir dez vezes" mais acaba por resultar, em termos daquilo que nos acaba por ecoar na cabeça, numa coisa : que o grave não é o "princípio" subjacente às ladroagens. Ainda que as dos Socialistas sejam para sempre incomparáveis no nojo, no cinismo, e na FDPutice hipócrita...
Nenhuma foi tão nociva e descarada quanto a do Filho da Puta com a sua extensa prole de avençados e limpadores de cus, tendo conseguido superar, ainda dentro da Governação, em dano e sem-vergonha os Loureiro e os Lima, cuja glutonaria se refinou sobretudo fora de funções públicas.