DIVÓRCIO EM ANO DE CIO
Informações acerca da relação pessoal entre Passos Coelho e Paulo Portas sugerem que não existe relação entre Portas e Passos. Não existe porque não se exercita. Não existe porque não conversam. Nada comentam. Não trocam impressões. Portas não disse nada pessoalmente ao Primeiro-Ministro acerca da facada, dada no Domingo, às alterações na Taxa Social Única levadas ao Eurogrupo pelo o ministro das Finanças, na semana passada. Portas usa a porta dos fundos de um adjunto político para leituras de divórcio ao chefe de gabinete do Primeiro-Ministro. Qual dos dois será o insuportável? Qual o vaidoso? Qual o esquecido do estado miserável em que o PS Socratista deixou Portugal?! Abracem-se. Beijem-se. Desçam do alto do anátema à missão de vida ou de morte para Portugal. Não se vinguem. Não se castiguem. Não apregoem virgindade em causa própria. Acção. Coragem. Por Portugal, nem um tristíssimo Portas nem um caricatural Quixote Passos. Matem-se de trabalho por nossa causa e digam-nos a verdade toda. Deve chegar.
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