Enquanto Portugal resvala para uma situação tácita do tipo Monti, em Itália, com Vítor Gaspar legitimado pelos credores e com todos os argumentos experimentais tecnocráticos baseados em modelos falíveis certamente gerados por computadores; instaurada que está a Crise Política, a Deslealdade Política PSD/PP e a Desconcertação Social, não acredito de todo num Governo assente nos partidos base de toda a degenerescência e falência portuguesas, PSD e PS. Este Regime está morto. O Presidente não preside. A Oposição não assume. O Governo tem medo. Não se pode salvar o que já morreu. Para além de um Referendo por um Rei vinculado até à morte a um Povo, o que é preciso é dar lugar ao Novo e o Novo está precisamente no palpitar espontâneo da Sociedade: a Sociedade olha para a figura de um Rei como um estável garante de independência e orgulho.
O Regime está morto porque nem se salva a si mesmo nem teve o Povo como cerne, como fim, e como meio fosse para o que fosse. Já se está a ver que, na porcaria da TSU, Passos tem por trás a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI que hoje falam grosso. Convenço-me de que Passos está-se a cagar para o facto de cair ou não cair. Isto é que será sempre a cair. Seguro, assim como Portas, embora infernalmente bem intencionado, vão largando, gota a gota, o seu chi-chi penoso e amarelo, pensando nos dividendos do isolamento passista, embora nem um feijão fradinho passe já por aqueles cus. O Regime está morto. Peçam contas e resultados a quem o matou. Quem o matou, medrou à conta dele, e nós, cornos tardios, acordamos estremunhados do delírio colectivo. Só mesmo ao
Rui A., agora armado em Sibila deste Regime Morredouro, passaria pela cabeça avocar Mário Soares à equação regimental, à luz da realidade em 1983. Mário Soares está aflito com os 30% de corte à sua Afundação. Mário Soares pela-se pela ameaça séria à sua Parasitária Pessoa colocada pelo tripé inamovível Passos-Gaspar-Troyka. É o que resta da Sua Pontifical e Parasitária Vetustade.
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