AR DE FIM: A ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY


Cair a pique na leitura aguada do teu livro dessedentador de afectos
e morrer igualmente mediterrânico e anónimo!
Despenhar-me todo no pelágico abismo que rasgaste,
asa que me falhe
em grito,
motor que a queimar nada mais tenha,
aflito,
e afunde-me igual nesse teu afogamento de nada (fica a obra!).
lkj
Afunde-me igual, se qualquer morte é prematura e provisória:
nada mais que ilusão de fim para quem fica.
Nada mais que breve falta para a febre de quem sobra.

Comments

Ricardo Rayol said…
Gostei demais. "em grito
motor que a queimar aflito,
falha e joga das nuvens
profundas
para o abismo"
Gracias por Luchar por Una Republica con Progreso para todos.
La Republica perdio una Batalla pero no la Guerra.

Fuerza Argentino, Los Republicanos estamos de Pie y con el Doble de Energias.

Un Gran Abrazo Republicano.

Gracias por Luchar contra los Korruptos, y por querer una Argentina COn verdadero Progreso para todos.

Movimiento Argenlibre
Luís Galego said…
Os selos são de uma beleza que doi, o texto de uma sensibilidade digna de registo. Ainda bem que existes...
Saint Exupéry sempre foi o meu herói. Desde que ele escreveu Le Vol de La Nuit,uma história no mundo da aviação, durante a 2ª.guerra mundial. Era uma empresa de transporte de correio e Fabien era o alter-ego de Saint Éxupéry. Ele fala no livro do desaparecimento de Fabien, no ar, no meio de uma tempestade. O avião fica a balouçar mas ninguém o vê cair. Todos os aviadores regressam menos Fabien. Passado algum tempo Saint Éxupéry, que era também aviador, desapareceu no mesmo sítio e do mesmo modo que o Fabien do seu livro. Extraordinário, não?

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