EU EMPRESTO UM ISQUEIRO
Custa-me ver excesso de força e excesso de zelo em questões que mereceriam máximo bom senso e para as quais, já agora, falta esclarecimento suficiente que nos elucide: tem razão quem resiste, na Escola da Fontinha, ou tem razão que a evacua e despeja, Câmara Municipal do Porto? Em qualquer dos casos, se for preciso fazer reuniões e fumar um cachimbo pacífico entre partes, como deveria ser, eu empresto um isqueiro. Também o emprestaria para acender uma justa e legítima revolta contra quem rouba os contribuintes e continua a rir ou contra quem pensa que, em Portugal, estamos por tudo e resistimos a toda a sorte de esbulhos. Isto é Portugal: Nenhum pai se suicida. Nenhum mendigo se interrompe. Vai-se morrendo.
Comments
para mim são marginais
querem escândalo
a mac é a mesma história
nos noticiários das tvs não há espaço para pessoas decentes