O CASO CARDINAL CHEIRA MAL
Logo agora que o Sporting Clube de Portugal estava a concitar a simpatia geral pelos bons desempenhos desportivos, especialmente internacionais, e havia entrado num clima mental robusto, tinham de deflagrar problemas graves provenientes da Direcção a que se soma a aselhice espúria do blackout que não tem ali tradição nem talvez cabimento. Há algo de muito torpe e muito errado e mais errado ficará se, manchado o futebol, nada acontecer ao clube, por exemplo, uma qualquer sanção desportiva. Há qualquer coisa de insólito e insuportável de conceber na polémica relacionada com o chamado “caso Cardinal”, em que o vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão, constituído arguido, é suspeito de denúncia caluniosa qualificada, depois de um membro de uma empresa sua ter depositado dois mil euros na conta do árbitro assistente José Cardinal, antes de um jogo com o Marítimo, para a Taça de Portugal, em Dezembro do ano passado.
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