DUAS RENTREÉS, DOIS MICRO-ORGASMOS

Em nome dos altíssimos desígnios do Sacro Défice, mais um Governo voltou a desempregar-me. Já passei por isto antes. Sei o que seja estar de cócoras e de mão estendida nesta montanha russa profissional. Oxalá, no fim, o meu desemprego tenha valido a pena às contas gerais, pois do Primeiro-Ministro espero muito mais que circo na rentreé e desemprego na porta dos fundos, espero a mesma firmeza e a mesma indiferença perante a natural impopularidade do Governo: obter para o nosso País a independência orçamental, a autonomia financeira e regressar finalmente à normalidade do crescimento, da sustentabilidade do Estado, conjuga-se com o limitar a acção colonizadora pelo partido dos lugares com cara de tacho. Temo que Passos se vá esquecendo disto. De António José Seguro espero que, sim, senhor, resista a mais austeridade, contribua com ideias para o Orçamento para 2013, mas limpe a casa do ranço socratista e de todos os videirinhos político-partidários cuja principal actividade profissional ou é nenhuma ou é paleio conspirativo, interesseiro e insincero, como Soares toda a vida. E boa sorte ao Tó Zé e ao Pedrinho! Há muito lobo ao largo.

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