PASSOS NO FIO DA NAVALHA

Na sua pobreza, a comunicação facebookiana de Passos Coelho é o menos. Autojustifica-se demasiado. Explica pouco. Demonstra nada. Mesmo a fé nos resultados é só fé, fora os respectivos fundamentos. Importa, sim, perceber e ler os sentimentos ultrajados dos milhares que a comentam. Não é possível estar tanta gente errada ao mesmo tempo, mas é possível que um Governo se deixe subjugar pelos poderes de sempre, pelos interesses estabelecidos e pela Troyka usurária, que nos é absolutamente alheia, ao ponto de se ignorar por quem, em primeiro lugar, deveria qualquer Governo pôr o pescoço: antes de mais, pelos pensionistas, pelos desempregados, pelos trabalhadores por conta de outrem. Definitivamente, não temos quem nos defenda. Nunca tivemos. Ontem, tínhamos um esbanjador infrene, demagogo, desastre ambulante. Hoje, como complemento perfeito dessa obra, este Governo aplica um receituário muito mais que sádico e devastador. Como é que se resiste e sobrevive em Portugal?! 

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