SIM, CITO E CITAREI PEDRO SANTOS GUERREIRO
Tenho citado imensas vezes o Pedro Santos Guerreiro e é-me perfeitamente indiferente se as suas análises molestam a Esquerda Devastadora a que o PS se arroga pertencer e governou como se sabe, ou atingem o mais recente caso de espalhanço protagonizado por uma coligação de Emergência PSD-CDS-PP. O Pedro escreve com liberdade, criatividade e oportunidade e isso chega e sobra para que pessoalmente o aprecie há já alguns anos.
Mais ai do Pedro se aponta o dedo analítico à governação do exilado dourado de Paris e do seu tapete-toalha Teixeira dos Santos, vagamente aparentado com um Ministro das Finanças, estando como estavam, as Finanças do País subordinadas às finanças da táctica política, do cálculo político, da contabilidade eleitoral, do contrabando de favores. Evidentemente, o Playboy de Paris está mudo. Mas tem sequazes pagos para ladrar contra quem ouse roçar um dedo desdenhoso à fama ignóbil do Supremo Desastre Nacional Sócrates. O que é que se pode dizer? Há alguma alternativa ao ímpeto reformista violento da Troika?! Pedro Santos Guerreiro, por exemplo, está proibido pelos socratistas de acusar Sócrates-Tapete Teixeira de ter aumentado os funcionários públicos em 2009 em nome dos altos desígnios de uma reeleição fraudulenta e calamitosa para o Erário Público. Está proibido de acusar os sindicatos da Função Pública de ignorarem que acima da perda do poder de compra todos os anos desde 2000, estava, se lho explicassem, a solvabilidade do Estado Português. Ora, perante o panorama de risco da Solvabilidade do Estado Português, não adianta falar em progressão de carreiras congeladas por esse mesmo Governo. Se esse Governo, ainda assim, fingiu condições para aumentos, foi triplamente criminoso. Pedro Santos Guerreiro está igualmente proibido pelos socratistas de não se refugiar no argumento da conjuntura de grande imprevisibilidade internacional, de ignorar a inflação prevista em 2009 de 2,5% e, logo, um ganho previsto de 0,4%, como se apenas o simbolismo do aumento não correpondesse a uma deslealdade com os Portugueses e com o Estado, tendo em conta as perdas grosseiras gravíssimas que a Função Pública hoje experimenta. Pedro Santos Guerreiro está proibido de afirmar ter sido o Orçamento para 2011 um desastre composto por PEC atrás de PEC.
Pedro Santos Guerreiro está proibido de não justificar o eleitoralismo e o endividamento monstruoso perpetrado pelos socratistas com a desculpa da maior crise económica global dos últimos 80 anos e com um Governo minoritário incapaz de federar apoios e suscitar confiança, uma vez que o PS Socratista tinha por apoio uma máquina de comunicação e manipulação tentacular capaz de chantagem sobre a Opinião Pública e branqueamento de más e ruinosas políticas, opções, investimentos, mais eficaz na aparência que uma coligação com o Diabo. E é assim a vida. Não se pode ser livre e independente. Para os socratistas, ai de que não se ajoelha para venerar aquela Danosa Pessoa. Ai de quem não se prostra em adoração ao Aldrabão Supremo em quase mil anos de Portugal.
Comments
aquilo que o val descreve vem nesta senda: o tipo pode fazer 100 editoriais só a cascar no governo do socras mas quando se atreve a dizer mal do passos tem que aparecer alguém do outro lado para contrabalançar. de qualquer forma está longe de ser um idiota do tipo camilo lourenço.