AD MAJOREM LÍNGUA LUSA GLORIAM

Escreve, e bem, Luís M. Jorge: «Numa década e meia Portugal elevou dois homens a heróis — Saramago e Mourinho, o escritor e o treinador — mas só um dominou a sua autoridade simbólica, e fascina-me que não tenha sido o escritor.» Mais que o prémio, um de vários e talvez o primeiro de muitos outros para ele, dentro do género, fiquei feliz com o uso da nossa Língua. Mourinho colocou-a no centro, com o artificioso pedido de desculpa pelo seu uso devido a ser um orgulhoso português. É um passo para longe do nojento portunhol dos boçais socialistas ainda no poder, nestes últimos dias de Pompeia, chá, bolos e juros de morrer. Sobre a perspectiva que os outros povos têm de Portugal, entre os que nos mitificam, como os japoneses e outros asiáticos, e os que nos desprezam ostensivamente, como os europeus do Norte, convinha ler Luís Aranha. Sobre Saramago, o morto está de boa saúde literária e recomenda-se. Mais um para maior glória da Língua Portuguesa.

Comments

Carlos Castro said…
Não percebi essa do Luís Aranha...

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