MAS O NORMAL É NÃO INCLUIR

O Eduardo Pitta segue uma weltanschauung muito particular. Abre a janela do seu ser vendo patuscos de um lado, ilustres de outro, mas tudo e todos mesuráveis por umas lentes gay bem graduadas, tipo fundo de garrafa. Espelha talvez uma vocação, quiçá, hegemónica desse modo novo de ver, especialmente na Europa, onde os costumes andam lassos e as fundacionais convicções espirituais cristãs tão minoritárias e mortiças que já só falta o convite explícito a que muçulmanos raivosos nos colonizem ainda mais, interditando compulsivamente o evangelho novo dos direitos do cu em detrimento doutros durante milénios absolutamente prioritários para a espécie. Com uma sapiência gay que eu nunca subestimo, escreve Pitta o seguinte: «Ao fim destes anos todos ainda muita gente se espanta que heterossexuais conspícuos e respeitados pais de família levem no cu.[...] A ver se percebem de uma vez por todas que isso de “gostar de mulheres” não exclui outras possibilidades.» Mania! Será assim tão difícil ao Planeta Gay compreender que o normal é precisamente não incluir outras possibilidades?! Vai-se a ver e é como se o centro de gravidade do normal deslizasse forçosa e alegremente para o mundo difuso da bissexualidade. Não desliza!

Comments

floribundus said…
mandem a pitta para o Irão.
prefiro pito.
os paneleiros deixam os pitos disponíveis para quem gosta

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