DA NEGATIVIDADE DO NADA

O que a Palmira ociosamente propõe é um absurdo. Nunca será possível lacizar País nenhum com o rolo compressor dos wildest dreams palmirianos porque a religiosidade maioritária ou minoritária nem se apaga por decreto nem se pega viscosamente a ninguém. Assume-se. Pratica-se ou não se pratica. A sanha que põe nisso, nos postulados do Paraíso Laico, semelha a sanha de um barbudo imã qualquer que queira sangue e morte de ocidentais. O que basicamente defende é que a laicidade assuma o papel hegemónico que as religiões ainda assumem no enformar cultural das nações e já pouco mais, hoje em dia. Ora isso, essa hegemonia laica que propõe, não faz sentido à luz do pluralismo humanista dos Direitos Humanos, sofisticação do Decálogo Mosaico, e que tende a vigorar um pouco por toda a parte. A laicidade palmiriana é hostil, violenta, rasura cultura, memória e tradição e a verdade é que não se pode de modo algum relativizar religiões porque nem todas assumem um cabal respeito pela dignidade humana. Nesse ponto soa-lhe conveniente nivelá-las para as lançar ao lixo de uma vez. Isso não é serviço. Arranja, Palmirocas, outro cavalo que montes e não nos minta ou monte a nós. Mais uma vez, a paixão negadora da Palmira e da adolescente sénex f. afirmam alguma coisita: um enorme amor por Cristo reprimido.