É O SOCRATISMO, ESTÚPIDO!
O Tomás Belchior explica a coisa cristalinamente, mas nunca é de mais demonstrar ao distraído ou faccioso cidadão bisonho clubístico-partidário que o socialismo-socratismo olha para as funções governativas não como o exercício de responsabilidades públicas, passível de absoluto zelo, imparcialidade e desprendimento, mas como um prémio, um afago institucional, uma prerrogativa irredutível, gulosa, manhosa, a que os apaniguados se devem agarrar com unhas e dentes e abraçar com ambas as pernas. Tudo se esquece e perdoa: as merdas políticas que se fazem, os actos sornas de assobiante conspiração institucional para o lado, o fluxo de informação radioactiva com que ASS saliva na sombra. Tudo acaba por acabar bem. Asim, com Rui Pereira, como com os demais da intocável tribo maçónica-socialista-socratista, os portugueses nunca poderão ficar bem servidos, somente bem comidos. Se houver dúvidas, basta rebobinar o que disse ontem Francisco Assis, na Assembleia da República, enquanto perorava em defesa do ministro até à mais aflita afonia. Nada. Uma defesa deslocada de carácter, desconversando do problema político em causa: laxa prevenção, lassa antecipação de problemas, nas últimas presidenciais. Depois há sempre um socialista que fica hiena-incumbido de levar ao patético o indefensável e substituir o linchamento funcional de um ministro pelo linchamento sumário dos nossos direitos, da nossa cidadania e da nossa democracia. É o socratismo, estúpido!
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