MIGUEL, VIDA E MORTE QUE NOS UNEM

Longe dele estiveram sempre a crispação estéril e a deselegância sectária porque Miguel Portas é uma personalidade que federa os portugueses apenas com as armas da persuasão argumentativa. Uso o presente do indicativo deliberadamente. Federa-os na vida. Federa-os na morte, não fosse palavra ou conceito-chave seus, a união, que «é sempre melhor do que a divisão». Daí que mereça justa homenagem, a maior das quais um País unido contra todas as injustiças da economia e da vida social e de um Regime largamente traidor do que prometia. «Longe das lutas partidárias e dos palcos políticos, todos, da direita mais conservadora à esquerda revolucionária, passando ainda pela cultura e pelo jornalismo, se quiseram despedir de Miguel Portas, cujo corpo esteve durante a tarde deste sábado em câmara ardente no Palácio das Galveias, em Lisboa. E à porta ficaram ainda centenas e centenas de pessoas.» Nada mais justo e exemplar para o resto que nos falta fazer.

Comments

floribundus said…
tenho pena da sua morte
mas estava num grupelho que ajudou a destruir o país
Anonymous said…
O Miguel Portas também estava ligado ao BPN?

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