O CÁLICE DA LIGA
Conquistada a taça-cálice do tamanho simbólico de um copito para shot, aqui pela vizinhança logo irrompeu um pequenito foguetório e aquela catarse, sempre tímida, das buzinas. Festejos destes por conquistas de vulto são, enfim, milagres só possíveis no Sport Lisboa e Benfica. No relvado de Coimbra, por fim, demasiada euforia para o vasilhame em causa, após um jogo que me fez bocejar e mudar de canal para ser recompensado. A páginas tantas, o aparato carnavalesco da procissão pascal em Múrcia, n'O Jardim das Notícias. Não se compreende tanto festejo dos jogadores rubicundos a não ser pelo facto de estas pequenas conquistas fazerem notícia no exterior, e convém ficar bem na foto, ou porque o mister Jesus está de saída ou porque é mesmo o que resta festejar. Seja como for, demasiada euforia por tão pouco até fica mal, tal como o hibridismo da procissão murciana.
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aquilo deixou de ser uma taça para ser um penico
RB