O GRANDE PROBLEMA DO PROXENETISMO POLÍTICO

Há uma razão por que se não deve tirar os olhinhos da braguilha retórica e delituosa do Val-de-Bosta, onde a Mentira pontifica como um vício de boca que violenta a verdade e o recto pensar: é que não basta derrotar o socratismo pela simples Razão ou pela graça divina de um confronto eleitoral minamente decente e credível. É preciso esmagá-lo nos focos infectos de doutrinação, pelo menos tal como a pratica a putéfia Aspirina B, aqui e ali puxando à lágrima em autovitimação de última hora ou perpetrando sonsos bloqueios, como os tem perpetrado a probóscide valupiana Isabel Moreira. Ninguém como ela poderia ser mais socratesiana sendo tão valupiana. Reparemos em quem é que o Val-de-Broches traz à colação para dar lustro ao membro, quem sai a terreno para declarar honorável a Desonra e leal a Deslealdade? Figuras estimáveis à venalidade socratista e, só se for na fachada, politicamente neutras, «como Pedro Mexia, ou até politicamente louváveis, como Pedro Marques Lopes». O que é que há de politicamente louvável no convencional Pedro Marques Lopes, um ressentido do passismo, superficial, insalubre e insuportavelmente correcto, por exemplo, no Eixo do Mal? Todo o labor de verve valupiano insiste em que a demonstração de indevida impunidade e inadmissíveis abusos de poder, provados e comprovados nas duas últimas legislaturas, são um «assassinato de carácter» e que a ferocidade no combate a essa impunidade e a esse abuso se devem à «inveja e [...] alucinado ressentimento daqueles que não suportavam a superioridade carismática de um socialista sem medo de governar. Muitos políticos, muitos empresários, muitos magistrados, muitos jornalistas, muitos publicistas e tudo o que era gente séria saíram a correr para a rua de archotes e paus na mão.» Enfim, não se poderia contestar fundadamente nem as políticas ruinosas e devastadoras do sr. Sócrates nem o modus operandi execrável do sr. Sócrates, como se um País que se percebe roubado não pudesse defender-se dos malévolos e incompetentes que o danavam. E não pudessem fazê-lo sem passarem por invejosos e ressentidos. Temos em Portugal um grande problema de proxenetismo político. Não é preciso explicar quem é aqui o proxeneta e quem dá o corpo discursivo-de-pau ao manifesto.

Comments

floribundus said…
o paneleiro que diria sciences po em Paris, onde pertencia a loja do GOF apareceu morto num hotel em Nova Iorque

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