PAGO PARA SER NOJO E METER NOJO

Na grande saga de provar a grandeza do monstro, Valupiças não se detém, afinal, está provado que uma língua de pau só funciona com pagamentos em géneros ou em euros e tudo indica que sob uma espessa desonestidade intelectual, perante os maiores consensos históricos, factuais, Valupi se prostitua todos os dias, escrevendo loas ao desprezível e danoso Primadonna porque devidamente atafulhado com os euros parisienses, ele e os fantoches que acolhe e acoberta. Conclui o espécimen que o PS viria a replicar «os estratagemas usados contra o seu anterior líder. [...] na eleição de Seguro, uma infeliz figura basto treinada na técnica do silêncio venenoso contra Sócrates, levou o PS para um radical corte de relações com o seu imediato e mui relevante e meritório passado.» Pecado dos pecados, que um novo líder deseje afastar-se de um anterior que foi sujo, um mau carácter, absoltuista, teimoso, ruinoso, egolátrico, auto-obcecado, um desastre político-humano a roçar o psicótico, forcejando com os Valupi que lhe restem aplanar um caminho que o faça em breve presidenciável, ele que deveria estar preso não fossem Noronha e Pinto Monteiro farinha do mesmo monturo. Sujo. Aliás, a conspiração parisiense contra o PS de Seguro é tão ou mais virulenta quanto a conspiração parisiense contra o Governo Passos, Passos e Seguro que nada têm a ver com a monstruosidade dos danos infligidos ao País pelo mostrengo primeiro-ministro anterior. Aliás, se houve ainda um eleitorado que votou socialista, votou enganado nos restos de veneno conspurcante que viviam da artificialidade trafulha da imagem pela imagem. Os problemas actuais de Seguro têm tudo a ver com o combate que lhe é movido a partir de Paris ou não fosse a voz-puta de Valupi voz interposta do filho da respectiva-Sócrates. Escreve ele de Seguro o que Mafona nunca disse do toucinho, todo um processo de intenções que Isabel Moreira terá materializado no Parlamento com a sua 'independência' conspirativa: «Este [Seguro] é o homem que se andou a passear ao lado de Relvas antes das eleições, ouvindo dessa boca suja as maiores ofensas contra o secretário-geral do PS e de quem o acompanhava. Este é o homem que foi capaz de fazer da diatribe do Vasco Graça Moura contra uns correctores ortográficos em meia dúzia de computadores ali para os lados dos Jerónimos o tópico principal de um debate na Assembleia da República com o Primeiro-Ministro, mas que teve o desplante de guardar para o fim da sua intervenção algumas perguntas acerca das Novas Oportunidades, dizendo a Passos para lhes responder caso lhe sobrasse um tempinho aquando das suas respostas aos outros intervenientes seguintes. Este é o homem que não se dignou defender a Parque Escolar contra uma infame calúnia, ficando a ver o BE a fazê-lo e nem sequer apoiando as explicações de Maria de Lurdes Rodrigues. Este é o homem que queria o fel nojento de Carrilho a iluminar o seu frankensteiniano Laboratório de Ideias. Em suma, também Seguro pretende ostracizar Sócrates e qualquer uma das suas memórias, não gastando uma caloria a explicar porquê e criando uma situação aberrante na política nacional.» Enfim, lê-se Val-de-broches e ganha-se admiração ao TóZé. Só uma língua de merda paga para verter toda a merda de que se sinta capaz laborará na ilusão promocional da Merda, que ainda é o defunto político Sócrates. Impossível a tal passento mordomo perceber que não há nada a fazer para resgatar para ribalta uma Porcaria, a quem, para nosso mal, aconteceu ser primeiro-ministro como poderia ter acontecido ser CEO do bordel da esquina. E Valupiças ainda invectiva o Partido Socialista e assinala que «o que está a acontecer ao PS entrou na fase de escândalo lesa-dignidade da instituição.», como se o que está a acontecer ao PS não fosse antes de mais a mais completa, inaudita e deslavada perversão do que Sócrates está a fazer à liderança do PS com todas as armas do dinheiro-de-avença que acumulou no seu comissionismo recordista. Não esqueçamos que, para Valupi, Sócrates é um deus ao qual miseravelmente o País não quis submeter-se [embora haja esperança*] nem esta liderança do PS pelo que «A importância simbólica de Sócrates, apesar da proximidade da sua actividade política e do eventual futuro nessas lides que ainda acalente*, já mais do que justifica a sua entrada na academia como matéria de investigação.» Um ex-político que deveria estar preso como alias por muitíssimo menos Vale e Azevedo e Isaltino e Dias Loureiro, é para o Valupiroso, um tema suculento para a Ciência Política, e não para a História da Impunidade em Portugal no pós-25 de Abril; é digno de estudo da Sociologia e não de figurar numa prisão como um reles delituoso comum apenas incomum na magnitude dos danos e ilícitos praticados contra o Estado e os contribuintes portugueses; é digno de estudo na Comunicação Social, História Contemporânea e Antropologia, e não mera anotação a vermelho em rodapé pela esterqueira moral e a perversão grosseira das suas funções larga e criminosamente exorbitadas contra Portugal e os interesses dos portugueses, do aborto contraceptivo à vergolha do AO90. Valupitosga, que é e se mantém anónimo e não passa de uma merda paga por Sócrates para falar aos merdas que ainda suspiram pelo regresso desse messias da merda à actividade política mais merdificadora de tudo da nossa História colectiva, chama-lhe «figura», com «dimensões para análise e reflexão que nenhum outro político do regime democrático oferece.» É o que eu penso e pensam muitos juízes e investigadores do Ministério Público: o impacto sísmico do abuso do poder por parte da «figura» – escudada em parte fundamental pelo biombo justificativo de mais dívida e mais roubo das maiores crises da economia internacional dos últimos 70 anos e a maior crise da Zona Euro e sua moeda – suscita-nos várias conclusões e inúmeras interrogações regimentais: até quando consentiremos que abusem da nossa paciência reles filhos da puta, advogados do diabo, justificadores dos crimes mais vis, ladrões de Estados menores, sem suficiente escrutínio ou massa crítica, como o Português?! Como é possível que não frequentem pelo menos os tribunais?! Noronha rima com Vergonha. Monteiro com Azeiteiro.

Comments

Lucas Galuxo said…
À substância do texto de Valupi Palavrossaurus responde com poesia. Assim não convence.
joshua said…
"Substância" my ass.

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