UM EMPATE ESPIRITUAL

Foi uma boa vitória, mas soube-me a empate, tão manifestos certo tipo de equilíbrios. Pelo menos esta noite, foi dos poucos jogos onde se viu o mínimo de carácter no meu FC Porto, com uma enorme coesão defensiva patenteada. O Sporting de Braga joga sempre bem. Pode não chegar. E não chegou. De resto, o ambiente do nosso-FC Porto balneário não parece o mais saudável, com as emoções anti-Vítor à flor da pele: ou é Rolando a perder as estribeiras, quando substituído, ou Palito, esta noite, pela mesma razão, ou outro qualquer, um dia destes. Pude reparar que o Hugo Viana, sendo um excelente jogador, é também explosivo e tende a perder o controlo quando as coisas não rolam a favor dos intentos da equipa: ao mesmo tempo que gostava de vê-lo no FC Porto, a fim de entestar o máximo de ambição e conquista num futuro próximo, pois transborda raça e ambição, compreendo que não tenha o feitio mais fácil de gerir, por exemplo, numa Selecção Nacional. Oxalá me engane.

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