BIOMBO RIDENTE
ex-deputado pelo PSD, na mensagem de despedida aos colegas, terá escrito:
"Se a moda pega, instigada que está a delação,
poderemos ter, a breve trecho, uns milhares de docentes presos políticos
e outros tantos de boca calada e de consciência aprisionada,
a tentar ensinar aos nossos alunos os valores da democracia, da tolerância, do pluralismo,
dos direitos, liberdade e garantias e de outras coisas que, de tão remotas,
já nem sabemos o real significado, perante a prática que nos rodeia."
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INFALIBILIDADE SOCRÁTICA
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"Sócrates, com imensa bondade, assegurou à Pátria a liberdade de expressão
e o prof. Cavaco, do lugar etéreo onde subiu,
espera que o "mal-entendido" (repito: o "mal-entendido") se esclareça.
Não chega.
Ninguém se lembraria, como ninguém de facto se lembrou,
de acusar (ou de punir) alguém por uma graçola
ou um "insulto" a outro primeiro-ministro.
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O crescente autoritarismo do poder
e o extravagante culto da pessoa de Sócrates,
que o Governo promove e alimenta, é que pouco a pouco criaram o clima em que se vive
e que inspirou o "caso Charrua".
Escrevi aqui há meses que bastava ouvir o dr. Augusto Santos Silva
(com quem, aliás, Margarida Moreira colaborou) para temer o pior.
A história da prepotência e do arbítrio não começou na DREN,
não vai acabar na DREN e com certeza que não se limita à DREN."
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Vasco Pulido Valente, in Público
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CONTROLEIROS DE GRANDE CALADO
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"Infelizmente, a impunidade que se instalou no Governo
e na sua maioria conta com a inexistência de um Presidente da República
que, com os olhos postos na reeleição
e em nome de uma nebulosa "cooperação estratégica",
se demitiu das suas funções e se transformou num mero ornamento do regime,
que se distingue pela vacuidade dos seus discursos
e pela natureza táctica das suas intervenções.
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O desaparecimento do PS, a fragilidade da oposição,
a ausência de fiscalização parlamentar,
a indiferença do Presidente da República e a complacência
de todos os que dependem do Governo
transformaram a vida política num circo de abusos
e de arbitrariedades que a propaganda disfarça
e o consenso que invariavelmente se gera à volta do poder
tem o condão de abafar.
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Só assim se compreende a falta de pudor de uma governadora civil que,
depois de ser desautorizada pelo Tribunal Constitucional, decide zarpar,
de "consciência tranquila", para a candidatura do dr. António Costa.
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Ou o convite para integrar o Governo feito pelo primeiro-ministro
a um juiz do Tribunal Constitucional
que a Assembleia da República tinha eleito há dois meses para um mandato de nove anos.
Ou a vontade expressa do ministro dos Assuntos Parlamentares
de acabar com aquilo a que ele chama "jornalismo de sarjeta".
Ou o estatuto dos jornalistas que está, neste momento, em preparação.
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Ou a junção das polícias sob a tutela do mesmo ministro.
Ou a colocação dos serviços de informação
na dependência directa do primeiro-ministro.
Ou as reconhecidas pressões do Governo
junto da comunicação social.
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A lista está longe de ser exaustiva.
Mas mostra claramente os excessos a que chega o Governo na sua ânsia de controlar.
Como mostra também a fragilidade de uma opinião pública
que confunde o acessório com o essencial e privilegia o acesso ao poder
em vez da liberdade individual.
Como já foi assinalado por Pacheco Pereira e por Rui Ramos,
a lista do dr. António Costa para Lisboa,
com as atracções especiais,
é um bom espelho desta triste realidade."
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Constança Cunha e Sá, no Público.
Comments
Obrigado pelo seu comentario no meu blogue.
O seu blogue é muito interessante.
Irei visitá-lo regularmente.
Chalon (não sei se é assim que se escreve).
José Maria Martins
Aqui temos mais um exemplo da utilidade dos boys e girls nomeados para organismos públicos.
Quando necessária a sua vassalagem é exercida mesmo contra direitos, liberdades e garantias constitucionalmente expressas...
Outro exemplo:
A marcação de eleições autárquicas pela Governadora Civil de Lisboa para a capital do país de acordo com a agenda mais conveniente do partido do governo.
Neste caso o Tribunal Constitucional, actuou e bem.
E nos outros casos ?
Aqui têm dois claros exemplos de como funciona a lógica dos boys e girls nomeados pela nomenclatura política. O modus operandis é quase sempre o mesmo...
Mas não nos iludamos pois o fenómeno é politicamente transversal e não exclusivo do PS, também o PSD terá "culpas no cartório".
No entanto o 1º será muito mais eficiente na "gestão" dos seus boys and girls, do que o 2º...
how's it going?
thanks for your comment,
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unfortunately my Portuguese is so weak and couldn't understand your posts.
best Wishes.
terá sempre minhas visitas ...
até a próxima
ESCARAVELHO.
Publique também o comunicado da directora da DREN, também ele oficial, assumido e assinado.
Só falar na versão do acusado, que estrebucha tentando safar-se do sarilho em que se meteu por pressão politico-mediática (que o PSD cavalga, de qualquer modo ele vai a todas...), é atitude caritativa, mas de uma parcialidade evidente.
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Sarah
Li no blogue do Francisco José Viegas, A Origem das Espécies, o comunicado DRENico da Dra. Margarida Moreira e ele não me tranquilizou em absolutamente nada. Pelo contrário, agora as tentativas legalistas multiplicar-se-ão, soterrando uma questão de fundo que os PS's apaixonados não querem ver: estamos num tempo que os enunciados excessivos das pessoas, dos colegas entre si, NÃO PODEM SER MATÉRIA DE DELAÇÃO, NÃO PODEM MOTIVAR PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES PELA SIMPLES RAZÃO DE NADA O JUSTIFICAR. A sociedade é livre e democrática por isso: não delitos de palavra e as injúrias para serem injúrias têm de ter um contexto de provabilidade plena, coisa altamente discutível no caso Charrua como em qualquer outro caso. Isto é um precedente mortal que nem lembrava ao Diabo!
A pintura que encima o meu post chama-se a Dança da Morte: é como classifico esses arroubos disciplinaristas da Sra. Dona Margarida Moreira, a Super-Girl deste super-PS indiscutível, (temos um problema de indiscutibilidade do Governo PS)numa Super-Maioria sobranceira e acima de qualquer suspeita! Ou muito para além...