A PESSOA QUE CONTACTOU ESTÁ INDISPONÍVEL: FALTA-LHE A CABEÇA E PARTE DO VENTRE
O meu pai também anda a ouvir pessimamente
e eu é que me sinto inexpressivo e insuficiente
nas inflexões do meu discurso:
que nos exige uma sensibilidade delicada,
hoje em dia em perda,
trucidada na voragem de um equívoco liberticida
disfarçado de libertário.
Também só encontro renitentes em aprender comigo,
que fui mandatado e formado para ensinar e, no entanto,
afirmam-se disponíveis para aprender, segundo a velha frase-que-fica-bem-dizer-se:
«Também estou aqui para aprender!»,
treta que se diz sempre insinceramente.
A relativização da singularidade de qualquer vida
A relativização da singularidade de qualquer vida
é um sinal dos tempos e emulsiona-se bem com a chamada liberdade
nas subespécies acima aludidas.
A vida humana já não parece ser um absoluto
A vida humana já não parece ser um absoluto
defensável porque à frente se coloca o estatuto do conforto e do prazer,
depois as modulações argumentárias não passam de modulações
que desviam o indivíduo do empecilho da vida emergente.
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