JOÃO MOTA VS. FORMA SORNA DE CRIAR ATRITOS

João Mota faz-me lembrar o Carlos Martins de que fala Paulo Bento: podia argumentar como quisesse, dizer o que quisesse, desancar e ridicularizar conforme lhe desse na cabeça. Mas não. Aceitou o convite. Não exasperou a tutela, não empolou o seu peixe, não virou as costas, a cara, o coração. Diogo Infante, enfim, talvez se tenha comportado como Ricardo Carvalho ou Bosingwa, segundo Paulo Bento: todos erram e os caprichos e subtilezas de falta de zelo podem ser fatais, pois sabe-se lá bem o que rezará a história desses abandonos, desses amuos, dessas chantagens vestigiais, formas sornas de criar atritos para capitalizar sei lá que ganhos politiqueiros de curto prazo. Bem vistas as coisas, the show must go on sem derrotismos e a cultura deveria ser um dos bens mais exportáveis do País. Ninguém escapa ao ajuste orçamental em decurso, nem cultura, nem desporto, nem saúde, para quê inventar?!

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