UMA GIGANTESCA VERDADE

Uma grande verdade aliada ao facto de que apenas para poder trabalhar muitas vezes as despesas inerentes, altas, para não dizer absurdas, poderiam desmobilizar quem o faz, não fossem os filhos e as obrigações fixas, o que dita em imensos casos, caos familiar, depressão e aquele desânimo inviabilizador do que seja ou se chame produtividade, dado o estado laboralmente esclavagista e moralmente escalavrado para que se caminha: «Não vejo como pode este trabalhador médio dar-se aos “luxos” descritos por Fernanda Câncio. Pelo contrário, se olharmos para as remunerações das mulheres-a-dias chegamos a uma conclusão engraçada. Aqui em Braga, o salário de mercado de uma mulher-a-dias é de €5 por hora. Imagino que no Porto e em Lisboa este salário seja mais alto (possivelmente €6). Admitindo um mês médio de trabalho de 20 a 22 dias, tal corresponderá a um salário mensal entre os €800 e os €1050. Ou seja, muitas mulheres-a-dias estarão entre o primeiro terço de trabalhadores mais bem pagos e, definitivamente, a grande maioria ganha mais do que a maioria dos trabalhadores portugueses por conta de outrem. Ou seja, não só a generalidade da classe média portuguesa não pode contratar uma mulher-a-dias como, pelo contrário, gostaria de ser tão bem pago como uma.» Luís Aguiar-Conraria

Comments

Anonymous said…
Câncio não passa de uma ressabiada cujo modo de vida é estéril e lesa a noção de decência, de ética e do que "é produtivo" neste pobre país: não me refiro à profissão de jornalista - mas sim ao simulacro de jornalismo que esse sapatão-ex-bomba-sexy-do-Bairro-dos-anos-80 pratica. Câncio permite-se - sempre - dar lições a alguém; sente-se na sua escrita a sua vozinha infeliz e arrogante. Por outro lado, estou certo de que Câncio não precisa de (não quer...) mulher-a-dias porque é ela-própria que mete na máquina-da-louça a sua colecção de dildos-rosa e outros sabres-de-borracha que ficam de lado (já secos) após as festarolas. Coisas privadas, íntimas, sensíveis, femininas, saphicas, vulvares, lindas, santas. Confesso não ter empregada - por ser pobre e porque o meu rendimento é irregular; e também por ser um porcalhão. Existem mesmo, à vez, alguns compartimentos do meu vasto T1 onde só entro à catanada e em algumas estações do ano. Faz-te à vida Câncio!

Ass.: Besta Imunda
Luis Moreira said…
Rigorosamente verdade. Para além dos 6 E/hora há que pagar a SS e os 2 subsídios que, curiosamente, me tiraram a mim...

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