TROUFÍADAS: A ESMERALDA E O FUNDO DE GARRAFA
«Tudo isto que está escrito pode ser subescrito como aceitável e/ou benígno, e faz lógica (no plano teórico e das boas relações sociais...). Mas importante será determo-nos, então, na Qualidade; e Escala; e Significado; e cuidado da Execução; e nos Materiais — e muito mais poderia acrescentar, sempre em maiúsculas, significando que é fundamental que a Obra de Arquitectura tenha todas estas coisas "... em conta peso e medida". Ora o que poderemos observar nas Amoreiras do Ti-taveira (Tio-Tó-Tá na ESBAL), ou nas ocasionais edificações de Troufa em que possamos tropeçar, é a FALTA DE CUIDADO NA EXECUÇÃO e a FALTA DE QUALIDADE DOS PORMENORES E DOS MATERIAIS; e além disso, no fim, tudo deles faz muito pouco sentido ou mesmo nenhum: Cenografia, Pirotecnia e imaturidade (enfim, vacuidades); o que para mim são merda como premissas de uma ideia de Arquitectura. E não se trata só de gosto: várias "atitudes" em arquitectura foram experimentadas ao longo da História recente e o resultado de algumas foi DESASTROSO. Ou seja, a não repetir de tão esfalfado e gasto (e estulto) que está. Citando Confúcio, "quando o cavalo morrer, desmonte". P.S.: Comparar a "atitude" (e o resultado) de Taveira e Troufa à Renascença, ao Maneirismo ou ao Barroco, é como comparar uma esmeralda com fundo de garrafa quebrado e dizer que são iguais.» Besta Imunda
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