CÂNCIO OU «COISAS ÍNTIMAS, SENSÍVEIS, SAPHICAS»
«Câncio não passa de uma ressabiada cujo modo de vida é estéril e lesa a noção de decência, de ética e do que "é produtivo" neste pobre país: não me refiro à profissão de jornalista — mas sim ao simulacro de jornalismo que esse sapatão-ex-bomba-sexy-do-Bairro-dos-anos-80 pratica. Câncio permite-se — sempre — dar lições a alguém; sente-se na sua escrita a sua vozinha infeliz e arrogante. Por outro lado, estou certo de que Câncio não precisa de (não quer...) mulher-a-dias porque é ela-própria que mete na máquina-da-louça a sua colecção de dildos-rosa e outros sabres-de-borracha que ficam de lado (já secos) após as festarolas. Coisas privadas, íntimas, sensíveis, femininas, saphicas, vulvares, lindas, santas. Confesso não ter empregada — por ser pobre e porque o meu rendimento é irregular; e também por ser um porcalhão. Existem mesmo, à vez, alguns compartimentos do meu vasto T1 onde só entro à catanada e em algumas estações do ano. Faz-te à vida, Câncio!» Besta Imunda
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Miguel