MARINHO E AGUARDENTE VELHA

Dentre todas as hienas que esquecem o trabalho diabólico dos socialistas-socratistas de dívida e desonestidade em toda a sorte de negócios danosos para o Erário, para descobrir, chegados de Marte, exclusivamente em Passos o alvo de todos os dardos convenientes porque sim, não me lembro de bicho com coisa mais suja e gratuita que esta sanha desencadeada por Marinho e Pinto contra a ministra da Justiça. Grotesco, pantomineiro, farronca, Marinho e Pinto acha que consumou uma denúncia ao insinuar ter a ministra usado o cargo que hoje ocupa para favorecer alguém a quem Marinho caninamente chama «seu cunhado», Dr. João Correia. Na sua inconfundível voz de aguardente, [roufenha e sôfrega, mesmo quando não se ouve, lê-se a custo num jornal], Marinho faz uma figura terrivelmente deprimente lançando-se contra uma mulher indiscutivelmente séria, disposta a que a Justiça regresse à Cegueira Essencial que a deveria caracterizar sempre. É que este homem, tão selectivo nas suas indignações, mostrou-se sempre incapaz de denunciar os crimes e extensas sujidades do Primadonna nos casos Freeport, Cova da Beira, e tanta porcaria mais. Antevendo aliás que esta ministra não poupará recursos para justiciar o monstro oculto nas fossas de Paris, agenciador da nossa pré-bancarrota, há que preventivamente destruir a honra dela, castigá-la artificialmente, descabelar-se contra a probidade e a honestidade que todos, mas mesmo todos, à excepção mesquinha de Marinho, reconhecem a essa Mulher diante da qual dificilmente Marinho é homem sequer. Não é preciso ser-se vociferante e justiceiro megafone, camião TIR destravado, segundo Manuel António Pina. Basta ser-se pantomineiro. Custava alguma coisa Marinho ter juízo, remeter-se ao buraco esconso e servil de onde se proveio, recordando-se de que estamos todos por aqui a manjá-lo?!

Comments

Popular Posts