CLEPTODEPUTADO ENCURRALADO

É interessante que o deputado socialista Ricardo Rodrigues finalmente vá responder em julgamento pelo crime de atentado à liberdade de imprensa, por ter furtado dois gravadores a jornalistas da revista Sábado durante a realização de uma entrevista em 2010, embora pareça mentira que o caso finalmente se desbloqueie. Mas será bom que se sinta o fim dos regimes de excepção do passado, o fim da interferência da Porca Política na Justiça, sentidos como nunca no magistério negro socratino. Que a Justiça seja Cega e se faça, que cessem a impunidade e a imunidade automática da facção no Poder, eis o caminho. A inJustiça tem perturbado a economia e subvertido tudo. Há um caminho a fazer. Faça-se. 

Comments

só pediu emprestado

levar emprestado não é roubar

em 37 anos levaram-nos uns centos de milhares de milhões d'empréstimo

mas quelque jour ele vem de bolta

do alto volta talbez
Anonymous said…
Quase todos os comentadores bem-pensantes, Pacheco, os "defensores" da decência e do "Estado de Direito", prelados-das-academias, deputados e especialistas se abespinharam e repudiaram a pergunta de uma jornalista a sócrates, na noite da sua derrota eleitoral: "Agora que perde o Poder, não teme o avanço na Justiça de processos contra si, e que possam aparecer mais?" Escândalo! princípios estavam em causa, e a impertinência total - ao admitir assim tão publicamente a promiscuidade entre agentes da justiça e da política (influência, favores, "aguenta aí a notícia e o processo", etc). Além do roubador de gravadores, pinto de sousa devia ser confrontado com as tais perguntas (e outras...) que os procuradores nunca puderam fazer-lhe; e Silva Pereira; e outros rapazes também. Mas não; vai para Paris "para estudos superiores". A "choldra ignóbil" do tempo de Eça ainda por cá subsiste.

Ass.: Besta Imunda
Anonymous said…
O abafador de gravadores, vai sair impune da contenda. A justiça, uma vez mais levará a bom porto a protecção à canalha politica, pois, de outra forma não poderia ser.
Os juizes, salvo algumas excepções, são coniventes com os poderosos, quer em situações de vigarice, quer mesmo em situações de âmbito criminal, quando envolve familiares e amigos, em situações pouco claras e que é preciso safar a todo o custo. Quem não se lembra do caso, passado há uma dezena de anos de estudante universitário de Braga, que foi espancado até à morte?!
A investigação de Felícia Cabrita sobre esse caso, foi muito esclarecedor das ligações perigosas existente entre o poder político, judicial e económico.
Enquanto o lorpa do tuga não abrir a pestana, a maltosa vai-se amanhando à grande!...

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