COMEÇAR MAL
«Desejo ardentemente que o governo tenha sucesso para o bem do país. No entanto, é lógico que começou mal. E começou mal porque se tem comportado apenas como um "cobrador" de impostos para o "Império" europeu, não como um governo de um Estado soberano. As medidas de fundo estão em estudo, as medidas simbólicas estão aí, para encher "chouriços". Medidas de fundo em prol do Estado português, onde estão? É-nos permitido isso, ao menos? O que andaram os políticos a fazer antes das eleições? Não se prepararam? Será que não pagamos um preço por lideranças pouco experientes entrarem de chapa no governo, pouco tempo após chegarem ao poder no partido? E depois é notório que se paga um preço por não ter havido uma coligação pré-eleitoral. A deficiente orgânica do governo tem a ver com a disputa partidária de PSD e CDS, que se tivessem com tempo negociado os lugares (negociação inevitável) e as políticas, teriam com certeza agora melhor desempenho, em vez de assistirmos a este desacerto com Ministros com "n" pastas, e inconciliáveis. Tudo por causa de uma coligação mal gizada. Vê-se com apreensão esta histerias anti-agências de rating, que só serve para desviar a atenção do estado do país. Mero populismo ao estilo de Sócrates, acompanhado de um europeísmo bacoco, quando o nosso maior problema é que esta "Europa" não nos serve minimamente e é substancialmente diferente do projecto europeu que nos convinha e ao qual aderimos nos anos 80. Assim não vamos lá porque estamos completamente a errar o "alvo". Isto mais parece a desorientação anti-Ultimato do final do séc. XIX, que foi um prenúncio de fim de regime. Algo que muito provavelmente voltará a acontecer de novo.» Anónimo
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Quando exerci o meu voto tinha consciência que não iria gostar de todas as decisões, mas já em 2009 (quando votei noutros) também o sabia.