PAIDEIA: DIE FORMUNG DES GRIECHISCHEN MENSCHEN (II)
PRÓLOGO À SEGUNDA EDIÇÃO ALEMÃ
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Que ao fim de ano e meio tenha sido necessária uma segunda edição
dos dois primeiros livros de Paideia é para mim um animador sinal de que a obra rapidamente
conquistou amizades. A brevidade do tempo decorrido após o primeiro aparecimento
não permite introduzir no texto grandes rectificações.
Tive, no entanto, oportunidade de corrigir alguns erros.
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Aliás, é da natureza deste livro que as discussões por ele suscitadas sejam,
em boa parte, o reflexo duma interpretação determinada da História
no espelho de diferentes concepções do mundo. Assim se encetou uma discussão
sobre o objectivo e os métodos do conhecimento histórico,
na qual não posso participar aqui. Exigiria uma obra à parte
e a fundamentação teórica rigorosa da minha atitude e do meu método.
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Prefiro que os confirmem os próprios factos que me levaram a adoptá-los.
Importa apenas dizer que o aspecto da História oferecido por este livro não substitui,
nem pretende substituir, a história em sentido tradicional, isto é, a história dos acontecimentos.
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Não é, porém, menos necessário e justificado estudar a história do ser do homem,
tal qual ressalta da sua expressão nas obras criadoras do espírito.
Além de vários séculos da história grega nos terem sido transmitidos transmitidos exclusivamente sob esta forma - toda a cultura grega -
até nos tempos que conhecemos
por meio doutros testemunhos continua a ser este o acesso mais directo
à vida íntima do passado.
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Por esta razão, o objectivo deste livro é a exposição da paideia dos Gregos,
e simultaneamente dos Gregos encarados como paideia.
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