QUANDO O BESOURONE ABALA



















Então adeus, amigo.
Vai lá então enrolar bolas de caca para outro lado.
O quê? Eu ainda vou pagá-las?
Sim, eu sei que a culpa é toda minha,
que eu não sou sério,
que o meu império chegou ao fim,
que tu controlas o meu cérebro,
que me fodes as audiências,
que qualquer dia fico a falar sozinho,
e só me deixas livre e aliviado quando quiseres,
eu sei.

Blá, blá, blá! És um basaroco esforçado
que nem repara que também é posto a dançar.

Mas que bem se respira aqui, pá!

(Não te esqueças que se for demasiado mole, não vais poder rolar com ela.)


Joaquim Santos

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