EXTINÇÃO DO LOBO MAU
Para onde foi o camelo do lobo mau?
Coisa chata,
que seca sem tamanho que um lacrau,
um homúnculo lobisomem,
habituado ao lixo e ao esgoto,
venha aqui exercitar e esbanjar aqui
a liberdade que lhe foi dada para perseguir impune
um simples capuchinho blogueano
como outro qualquer,
um capuchinho que apenas se concentra em criar,
em abrir a sua alma
e levar os bolos e os doces fresquinhos da Palavra Mansa,
da Palavra Feroz,
à Avó-Quem-Quiser!
Joaquim Santos
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Cuspiu e pontapeou, pegando nos elementos mais íntimos da minha vida e armando insultos, ameaças, distorções, deturpações, e depois tentando reverter, quando me defendi, quando lhe devolvi com dureza a aleivosia, tudo em meu prejuízo. Mas quando provocado, esse demente falou de mais, revelou-se mais e mais, compromentendo o seu anonimato já precário.
Os mecanismos da inveja e da malícia podem alguma coisa, mas não podem tudo e considero que se deve reagir, segundo os impulsos que o coração dite.
É tempo, porém, de uma estratégia diversa. Há limites para a liberdade oferecida a chicos gaydolas, a Kinkas e a Calinas RB, a gente da pior espécie.
Mentir, não ter rosto, usar do insulto mais baixo, unhar a intimidade interdita, a tudo isso há que dizer um 'não', qualquer espécie de 'não', nem que seja um 'não' tacteado, por tentativa e erro, porque até no dizer 'não' somos todos aprendizes.
Joaquim
Que viva a poesia! Era hora!
E no fundo, no fundo do poço, o Kinkas, ou KimKaralho, como ele preferir porque a mim tanto me faz como me deu, tenta manter a cabeçorra disforme à tona da água e oxigenar precariamente as suas duas células neuronais, uma das quais comprometida com a tarefa de pensar. A outra desistiu de viver.
O Kinkas tem um passado negro, deambulou do mato para o hospital Magalhães Lemos, entretanto tendo corrido as tascas todas da baixa do Porto à procura da melhor pomada para a dor, nos vários sítios onde lhe doi e onde foi atingido, entre elas a sua cabeçorra cansada de tanto desespero.
O Kinkas temerário enveredou pelas vielas da baixeza, tipo gangster da palavra, de chapéu ao lado e pistola de água na pena, incapaz de maldizer por não ter força...mas ele sonhava. Ele sonhava ser alguém.
Em vez disso, o Kinkas tornou-se num ser humano a mais na contagem do mundo, perdido na cave, bafiento, com bolor, sujo, chora constantemente a vida que perdeu, e aproveita que ninguém o vê para se armar em gente.
O Kinkas está à beira do suicídio, e tenta em vão gritar "seus estes, seus aqueles..." como um condenado à morte com as correias da marquesa amarradas e a agulha na corrente de sangue.
O Kinkas em breve se extinguirá. Resta-nos a memória psiquiátrica do Kinkas, e tudo de viscoso é o que resta do seu caminho.